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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A Forca da Gravidade





Fiquei a saber, naqueles excelentes concursos que estão a decorrer, sobre a Língua Portuguesa, que a Força da Gravidade era a responsável pelas coisas graves que nos iam acontecendo, e quem diz, a nós, diz ao país, já que o país somos todos nós.

Ora, acontece que Portugal está em queda livre. No final deste ano, saber-se-á que todas aquelas medidas de impacto, que tranformaram o atoleiro num pântano generalizado, não deram nenhuns frutos: o Desemprego cresceu, nomeadamente o classificado, a inflação, tipicamente fruto do nó especulativo que cada qual guarda dentro de si, vai aumentando, à medida que o poder de compra diminui, a mentira política tornou-se o dia-a-dia, e, tipo cereja no bolo, aquela "coisa", nascida de 7 meses, tipo chinesinha de cara chapada de linguado, que detém a pasta da Economia, uma coisa que está extinta em Portugal, depois da devastação do Primeiro Cavaquismo, veio falar de Turismo, a solução é o Turismo, a salvação vai ser o Turismo!...


Não vai.


A mim, mas eu tenho defeitos nos neurónios, quando me falam de Turismo é pirar-me o mais depressa e para mais longe que posso, de aqui. Haverá estrangeiros que venham ao engodo, e naturais que adorem férias partilhadas nos barracões do Algarve, na Marbella dos canalizadores alemães, e dos gajos das garagens do terceiro anel de subúrbios de Londres. É certo que a Madonna e o Georges Michael, de quando em vez, vêm para aquelas propriedades privadas, em busca do caralho algarvio, mas até isso é um engodo: como muito bem sabem, quer a minha amiga "Laura", quer a "Sheila", do Mondego para para baixo, só há passivas.


Há uns anitos, o defunto Cesariny teve um desabafo, que guardo com saudade, pela sageza e elegância da frase: dizia ele que Portugal, há muito, deveria ter sido declarado praia, até à fronteira. Infelizmente, até a poesia dessa declaração, desse prolegómeno a todo o porvir futuro, foi por água abaixo: hoje em dia, o mais que poderíamos fazer era declarar Portugal como litoral erodido, e em risco de abatimento, até à fronteira. Visitem a Praia dos Carneiros, no Brasil, e percebam como se pode gastar um dinheiro bem empregado, em vez de andar a ver focinhos conhecidos, e mal-cheirosos, no Sotavento e no Barlavento do Reyno Unido da Parvónia dos Algarves.
Mais grave, ainda, é a falta de humor da corja que nos governa. Dia após dia, cresce o nojo que Sócrates me desperta, Sócrates e a sua camarilha. Há pouco, telefonava-me uma "doida", a dizer que ele agora ia acabar com a Brigada de Trânsito da G.N.R., e que ia ser a morte "dela", já que um dos fetiches desta minha "amiga" bicha, era, justamente, sempre que a mandavam parar, em operações stop de estrada, "ela" abrir a porta, pôr-se joelhos, e lamber as botas do garboso Guarda-Republicano. Não sei se alguma vez se safou das multas assim, mas vai levar a barriguinha cheia do fetiche, isso vai...


No
"Portugal Profundo", blogue nosso vizinho, vem a história toda da falsificação do perfil académico do "Engenheiro". Vão lá, e leiam, mas reparem também que as caixas de comentários desapareceram. O nosso colega e amigo, António Balbino, foi dos primeiros a sentir na pele o que era meter-se, em Portugal, com os amigos dos pedófilos: apreensão de computador, devassa da vida privada e profissional, imputação de delitos na escala da enormidade, quando todos sabemos que vivemos no país da Impunidade. É verdade que meter-se com um pedófilo é assunto que mata, e mata mesmo. Esse é dos maiores tabus da sociedade monstruosa em que vivemos, e o António sabe-o, e sente-o diariamente, na pele.

Fechou as caixas dos comentários. Todos os dias temos uma má nova. Para mim, essa é a má nova de hoje. E o pior ainda está para vier, porque a Corja começa a sentir-se na fase do encurralamento. E está encurralada. É só uma questão de tempo. Deixá-lo correr.

Mais escândalo: A Madame Constância também molhava o bico no penico da "Independente"!...



Mais escândalo: "[...] O contrato de leasing entre a cooperativa SIDES e a Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário do Universo Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi assinado em 2003 e o processo terá sido conduzido por Maria José Constâncio, mulher do governador do Banco de Portugal e administradora da Fundimo".


Leia
aqui, e visite o autor da imagem ali

Vai uma tigela de humor, em tempos MUITO PERIGOSOS - "A Torre da Coviilhã"


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A Dona Adelaide, nossa colaboradora, tem andado muito inquieta. Desde que rebentou o Escândalo Sócrates -- uma "não-notícia, num "não-país", num "não-acredito" -- a Dona Adelaide, dizia eu, tem recebido inúmeros emails insultuosos e de ameaças, nomeadamente à sua integridade física. Como cavalheiro, compete-me vir aqui prestar alguns esclarecimentos:
  • A Dona Adelaide, colaboradora do "Braganza Mothers" vem, por este meio, declarar nada ter a ver com a Dona Adelaide Pinto de Sousa, mãe do Sr. José Sócrates, habitantes, ambos, no Edifício "Heron-Castilho". R. Castilho, pelo que publicamente se considera não ser responsável por quaisquer actos cometidos em seu nome. Para mais, vem por este meio declarar habitar, sim, a Rua do Sol ao Rato, nº 203, 7º. esq., e ser frequentadora habitual dos "Alunos de Apolo", com a mera intenção de praticar coito labial com os homens... enfim, com as coisas em forma de homem que por lá vão passando. Não detém qualquer fonte de rendimentos, para além das contas deixadas em seu nome pelo defunto Amílcar Balboa do Sacramento, pedreiro-livre, e extorsionista de capitais de mulheres que fumavam em esquina própria, que outras, e nunca a do "Heron-Castilho".
  • A pensão de Dona Adelaide apenas lhe permite a sobrevivência diária com um galão, um "scone" e uma torrada, e uma "meia-de-leite", sempre que algum rapaz mais jeitoso se lhe ajeita à frente da boca septuagenária, como é do conhecimento público.
  • Dona Adelaide, do "Braganza Mothers" não é, nem nunca foi casada com o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, figura discreta do "Centro Cívico Bar", da Covilhã, e, portanto, não se considera responsável por qualquer tipo de despesas ou outro tipo de actos cometidos pelo mesmo no balcão, mesas, ou instalações do referido Centro.
  • Pelo anterior, Dona Adelaide, do "Braganza Mothers", nada tem a ver com o mamarracho arquitectónico, da autoria do referido senhor, pelo que considera recorrer a todos os meios, inclusivamente judiciais, caso volte a ser insultada, nas ruas da Covilhã, com expressões do tipo "olha a gaja do gajo do elefante branco!...", "olha a nalgada da torre!...", ou "gostas deles altos e grossos?...", entre outras.
  • Por nada ter a ver com o referido cavalheiro, não se considera responsável pelos aconteciementos nocturnos sucedidos nas caves e sub-caves abandonadas do referido edifício, cuja manutenção da moralidade pública remete não para si, mas para as devidas instâncias autárquicas.
  • Dona Adelaide, do "Braganza Mothers" nunca recebeu qualquer tipo de fax, ou de certificado de habilitações do Sr. José Sócrates, muito menos, com qualquer informação contraditória, posto que nunca os viu, e nem sequer exerceu qualquer tipo de influência para o colocar a trabalhar ao lado do pai, posto que o pai é ele, Arquitecto, mas a mãe não é ela, Dona Adelaide, de Lisboa, simples deitadora de cartas, e muito menos pô-lo a receber, camarariamente, pela categoria de "Engenheiro", posto apenas ser detentor do título de "Agente-Técnico de Engenharia", contratável na categoria, e remuneração abaixo, como é comum na referida autarquia.
  • Nunca residiu Dona Adelaide na Covilhã, pelo que aproveita este meio para desmentir qualquer tipo de rumor de "concubinato" que lhe pudessem ter atribuído com os irmãos Patrão.
  • Nunca tendo sido casada com o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, não se considera Dona Adelaide passível das anedotas do cartório notarial, que a impediram de chamar ao segundo filho António Platão (!), depois de ter chamado José Sócrates ao primeiro. Mais esclarece que a piada corrente de que o terceiro se deveria chamar Francelino Aristóteles não lhe diz qualquer tipo de respeito, posto nada ter a ver com a referida família Pinto de Sousa.
  • Não é Dona Adelaide, de Lisboa, responsável pelo email agora posto a circular pelas caixas de correio electrónico, de que o seu presumido filho, José Sócrates, teria, em quatro anos de frequência politécnica, de Coimbra, apenas concluído três cadeiras.
  • Mais esclarece Dona Adelaide desconhecer o que ser um Politécnico e que, quanto a cadeiras, preferir "chaises-longues" e mesas-de-pé-de-galo.
  • Não sendo mãe do Sr. José Sócrates, de modo algum se considera responsável pelo actual estado dos alunos a quem ele leccionou Matemática, nos início dos Anos 80, no Liceu Dona Leonor.
  • Ao contrário da Srª. Dona Adelaide Pinto de Sousa não frequenta, nem nunca frequentou, o Salão do Reyno das Testemunhas de Jeová, pelo que não se encontra coibida, como a mãe do Primeiro-Ministro de Portugal, de exercer o seu direito de voto, ou de receber transfusões de sangue, em caso de absoluta necessidade.
  • Pelo anteriormente exposto, nunca andou, de revistas na mão, e de porta em porta, a pregar o Dia do Juízo, tanto mais que, depois dos 70, pessoalmente considera que estamos em plena Retoma, e que quanto menos juízo, melhor, porque a vida é curta e os homens são muitos...

Com a presente publicação deste texto, no "Braganza Mothers" se considera Dona Adelaide desagravada de quaisquer das anteriores ocorrências, tencionando retomar, já à partir de amanhã, as suas normais atitudes de predadora dos "Alunos de Apolo", pelo que agradece aos seus habituais clientes que compareçam, à hora usual, no sítio do costume.
Muito Obrigado

Dona Adelaide

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O meu último jantar com o Ministro Mariano Gago

Hoje, inesperadamente, tive o meu último jantar com o Ministro Mariano Gago. Da última vez, tínhamos combinado que, se fosse ele a saltar primeiro do que o filho da Dona Adelaide, pagava ele o jantar, senão, pagava eu.
e eu,
não fosse pelos teus lindos olhos, aposto que quem me vai pagar o jantar és tu, e pagou!...
Encontramo-nos sempre naquela esquina que dá para o "British Hospital", ex-"Instituto de Urologia", obrigado a fechar, porque estava infestado de médicos dos... "tais", do Tempo do Manecas, Diplomas a 20 contos, as operações à bexiga eram feitas uma vez, se não desse certo, insistia-se, e lá acabava uma das partes por ceder, ou a doença, ou o coração do doente. Graças a deus que já fecharam aquilo, porque era uma autêntica nódoa no panorama de saúde português, puseram-lhe um nome inglês, e o quadro clínico integrou logo os "excedentários" anteriores, enfim, um Simplex da Bexiga, aplicado a todos os outros órgãos, do corpo.
Eu detesto ver os lindos olhos do Mariano Gago chorarem, mas há dias e dias. Tinha acabado de chegar do Porto, para aquela treta com a "Fraunhofer Institute",
imagina,
dizia ele,
que a "Tarada" -- a "Tarada" é o nome carinhoso que damos, entre nós, a José Sócrates -- que a "Tarada" me perguntou o que era aquilo do Fraunhofer, e eu disse-lhe que era o da coisa das riscas dos Espectros...,
sim..., dizia eu,
e "ela" me diz assim, então a gente vai assinar um contrato com uma Fundação que fabrica pijamas para Fantasmas?..., Ó, Mariano, isso já parece a minha mãe, quando tem aquelas crises místicas, de Jeová, e apesar do Vítor -- é assim que ele trata a Maria Sapatão, Constâncio -- ter anunciado que íamos crescer 0,5% de coisa nenhuma, lhe dá uns nervos, agarra na
"Sentinela", e bate às campainhas todas do "Heron-Castilho", a anunciar o Dia do Juízo. Graças a deus que já toda a gente sabe que é a mãe do Primeiro-Ministro, e que sofre daqueles ataques,
e eu... pois...
Entretanto, chega-se um daqueles Naranás Coissorós, que vendem rosas, nos restaurantes, e pôs-se a olhar para nós, e eu a fazer-lhe sinais de que aquilo era um jantar de Fraternos da Irmandade do Terceiro Olho, e que o Senhor Ministro não estava naqueles dias de fazer o número da Elsa Raposo, aliás, nem ele, nem eu, estávamos ali para isso, Terceiro Olho, sim, mas circunstancial, coisa que sempre me aproximou de Mariano Gago, que gosta de coisas adultas, e nunca percebi por que tinha aceitado integrar uma cortina governamental do Tapa-Tapa-Come-Putos,
adiante,
porque estávamos ali para discutir a escandaleira que tinha sido a conferência de imprensa, da "Independente" -- estava sentado ao lado do porta-voz um gajo com um fácies que eu já não via desde os tempos do Al Capone -- uma conferência com uns silêncios, umas reticências sobre datas, umas pessoas que não tinham deixado entrar a Inspecção -- coisa que, noutra parte do Mundo, seria suficiente para terem a Polícia a selar-lhes as instalações, logo no próprio dia, cá era... natural, somos um país de belezas naturais, como apregoa o Branqueador Mourinho e a Branqueadora Fátima Lopes -- outras gentes que já tinham sido atiradas para a "Lusófona" (!) -- a freguesa que se segue... -- uma coisa horrível, a dizer que só tinham encontrado na pastinha do Zé de Vilar de Maçada, filho da Dona Adelaide, Testemunha de Jeová, e de um Arquitecto de arquimonstros, da Covilhã, ligado a falências, cambalachos e obras com cunha feita, que tinha tentado meter apressadamente o filho nos quadros da autarquia, a 8 de Agosto, com a segurança de que, na Covilhã, nunca há perigo das coisas caírem por erros técnicos, porque, como tudo é inclinado, todo o prédio que cai é por "causas naturais", portanto, filho, está à vontade, o pai faz os bonecos, tu, em Lisboa, dizes assim, a olho, tantos e tantos, de armações, uns pós, de betão e papas de sarrabulho, o empreiteiro sonha, a Câmara deixa, a obra nasce, a gente dá o nome da famíla, pode ser "Pinto de Souza Gardens" (aqui, já o Sousa se converteu em Souza, como é típico na javardeira nacional...), vende-se aquilo caro, e, se cair, foi porque deus, aliás, Jeová, fez a Serra inclinada, e o prédio escorregou.
E apontava para o horizonte e dizia, filho, do alto destas alturas, e até à fronteira, 20 séculos de negociatas nos contemplam!...
O Mariano chorava, porque das duas três, ou a Universidade era boa -- e era isso que me angustiava, se ele teria assinado, em 2002, antes do Picareta Falante ter bazado, qualquer papel, a dizer que aquilo funcionava "pedagogicamente", e só depois é que derrapara...,
e eu olhava-lhe bem fundo nos lindos olhos, enquanto ele chorava,
aposto Mariano, que... tu... assinaste...,
e ele chorava,
já estou a ver que tinham de manter a choldra aberta, porque o macacal estava todo a sacar licenciaturas à pressão...,
e ele chorava, chorava,
e ainda estava na Maré Alta dos Diamantes, muito diamante e pouco preto...
e eu: o Vara foram quatro anos comprimidos em dois, mas foi mais espertalhão, como nem sabe escrever, não mandou faxes, nem bilhetinhos, era pelo telefone, e do género, ou lançam a nota, ou a gente fecha já essa merda!...,
tu, Mariano, que até és um gajo inteligente, da Área da Física, pá, como é que tu te deixaste enrodilhar com essas calaceiras todas, tu já sabias que isso era tudo de papelão, como é que tu pudeste assinar um papel a dizer que... aquilo... pronto... existia. Agora estás com o rabo preso, porque, ou fechas e eles põem a boca no trombone, e vem a casa abaixo, ou não fechas, e tens de te demitir..., aliás, tu vais ter rapidamente de te demitir, quanto mais não fosse pela nossa aposta, e só quero ver, se pagares agora o jantar, se eu tenho, ou não tenho, razão,
e vai ele, sacou do cartão de crédito, e depositou-o em cima da contita pesada do repasto, a gorjeta ficava para o moço, por acaso, um brasileiro jeitoso, a única coisa que lhe fez, hoje, esta noite, cintilar, e não chorar, os lindos olhos,
os três lindos olhos...

Sonata "Al Santo Sepolcro" RV 684 - Carta Aberta a António Balbino Caldeira



Dedicado, com estima, ao António Balbino Caldeira, do "Portugal Profundo"



Cristo jaz no Leito de Morte.

Foi, com alguma inquietação, que li a sua entrevista no "Correio da Manhã".

Trata-se de um texto, aparentemente, oportuno e circunstancial. José Sócrates é um homem em apuros, pelo menos, por aquilo que se quer fazer passar para a Opinião Pública.


Infelizmente, sou mais cínico, e um homem de minúcias.


Desde a crise que o "Braganza Mothers" fez estoirar na "Wikipédia", em redor da entrada "José Sócrates" e "Fernanda Câncio", e referenciada no "Público", que se percebeu que a Blogosfera não era inócua, e não é. Com alguma habilidade, conseguiu-se transformar em civilizados campos de peleja a Comunicação Social, a Blogosfera, e a Internet, em geral, sobretudo naquilo que se pretende assumir como o seu Espaço Enciclopédico do séc. XXI, e o será.

De algum modo, e para quem acompanhou o processo, esgrimi com as minhas armas próprias, muito séc. XVIII: no fim, o Marechal Poniatovsky e Monseigneur D'Artois, decidem, antes de disparar os arcabuzes, quem acaba por triunfar em campo. Em derradeiro caso, o florete decide, num recanto dos Jardins de Versalhes, a sorte da batalha.

Acontece, e já sentiu isso na pele no "Casa Pia" que estamos num século que não é o XVIII. É o século de gente sinistra e lúgubre, e capaz de tudo.

Toda esta polémica veio apenas provar o que já sabíamos, que Sócrates não existe, não por causa da polémica, mas porque, pura e simplesmente, nunca existiu. José Sócrates é o rosto de um dos mais espantosos grupos de interesses, que, na sombra, decidiu conduzi-lo ao cargo de Primeiro-Ministro de Portugal, para, qual boneco de lata -- e era fundamental escolher, para este momento, um boneco de lata de OZ, sem quaisquer sentimentos, excepto a Cólera e a Vaidade -- ah, sim, e um, muito importante, que me esqueci de acrescentar aqui: a VINGANÇA.


José Sócrates, enquanto cabeça do XVII Constitucional, dispõe da mais poderosa máquina de informação, policiamento e investigação secreta de que jamais alguém dispôs em Portugal. Ele incarna uma Santa Inquisição, mas com todo o aparato técnico do séc. XXI.

De um certo ponto de vista, nós, a Blogosfera, triunfámos, quando tacticamente decidimos pôr em causa a vaidade do Homem humano, e não a eficácia do técnico político.
Eu conheço muito bem a estrutura psíquica e emocional de José Sócrates: é um clássico de todos os manuais pós-freudianos. Há, lá dentro um misto de mulher em estado de possessão demoníaca com um lacrau enterrado na areia. Para mais, a mulher possuída deslocava-se num ridículo par de saltos altos, como se a Cena Política, de uma "passerelle", se tratasse.

Nós, Blogosfera, com a nossa fisga, partimos-lhe um dos saltos altos. Neste Tempo Pascal, "ela" parece arrastar-se pelo palco, manca, e risível. Mas vamos às minúcias: foi interessante ver a Câncio, desesperada, a apagar e a reescrever a entrada wikipédica do ... "tutelado" (basta ir lá consultar o histórico e ver o que fez "FC", que se apresenta como Fernanda Câncio -- ordinária, como de costume... -- ela própria).

Não foi por acaso que a Biografia adoptada para o lugar de nascimento, pretendidamente o Porto, vinha referencida, como origem, num Jornal, por acaso (?), o "Diário de Notícias", onde o texto,
convido-vos a lê-lo, vem realmente bem cozinhado. Como diriam os misóginos, "à Mulher, a cozinha".

Esta... cozinhou-a bem.

Nessa biografia não-oficial, conhecemos um outro José Sócrates "À semelhança da generalidade dos colegas, Sócrates era pouco praticante das primeiras aulas da manhã - essas horas eram preciosas para recuperar sono, caso na noite anterior tivesse ido com os amigos a uma boîte. A discoteca da moda era o "Etc", o bar era o "Triana" e Sócrates por lá andava, com o seu grupo de amigos. A saída de Sócrates junto do público feminino era considerável. O rapaz, que era um apaixonado por poesia, declamava-lhes poemas e "levava-as com a conversa", conta outro companheiro desses tempos, que pediu para não ser identificado. "Quando chegávamos a um bar, nós íamos beber e ele ia engatar", recorda o mesmo amigo. "Era um sucesso!" José Sócrates nunca foi homem de excessos, nem quando tinha idade para isso. Bebia com moderação, ficava até às tantas à conversa com os amigos à volta dos copos de cerveja e uísque, mas passava para a água ou Coca-Cola quando os outros ainda estavam a aquecer a garganta. "Era moderado nos hábitos, mas experimentou o que tinha que experimentar", conta um colega de aventuras. Não morre ignorante, isso é certo. Aos 20 anos fez as primeiras férias no estrangeiro (três semanas na vindima em França) e, nas viagens seguintes, conforme já contou em entrevistas, não deixou de visitar os "coffee-shops de Amesterdão." Foi um jovem do seu tempo, como costuma dizer."
Os "coffee-shops" de Amsterdão, leram bem... Aposto que, pelo menos metade dos leitores do meu texto já deu, nesta altura uma sonora gargalhada. Aqui fica a insinuação, e as consequências práticas: o assunto da Licenciatura não é para Sócrates uma questão primária. Nesta altura, quase que consigo vê-lo nas "sex", perdão "Cofee-shops" de Amsterdão -- umas mini-férias gozadas em silêncio -- era o que faltava estragarem-me o buraquinho, salvo seja, da Páscoa!... -- enquanto toda a máquina do Polvo trabalha para reconstituir os estragos da Imagem.
A segunda hipótese é mais lúgubre: as Forças da Sombra, que o colocaram na Linha da Frente, já o deixaram cair, e até já têm um boneco de lata preparado para o substituir.
Caro Balbino Caldeira, quando viémos para a Blogosfera, foi por razões que, "pessoanamente" falando, poderiam ser expressas assim: "Viémos para a Blogosfera, porque a Atmosfera não prestava, ou não servia".

É, portanto, necessário ternos em atenção o momento exacto em que deixamos de ser atiradores furtivos, para os pormos em conflito uns com os outros, deixando vir à superfície a podridão em que se movem, e, depois, retirarmo-nos, para a sabotagem seguinte, e ele há TANTAS a fazer!...


Um excesso de protagonismo atmosférico pode levar a tornar-mo-nos alvos e peões nas mãos de Forças Invisíveis, e nós apenas somos figuras de fábula, como Borges diria.
Partimos-lhe um dos saltos altos, mas, a esta hora, como na "Noite de Iguana", já ele atirou os sapatos de salto para o lado, e dança descalço, como Ava Gardner, entre dois morenos, eróticos e viris, numa praia do luar.
Pela minha parte, vou fazer o mesmo, e voltar ao Olimpo, uns, raptando Io e Europa, outros, ao luar, tropicalmente, com Ganimedes, segundo os gostos próprios.

Com a estima do

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