Mostrar mensagens com a etiqueta "Impeachment". Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta "Impeachment". Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Nota Edibloguetorial - Da Necessidade de Destituição do Cidadão José Sócrates




Em virtude da urgência de intervenção, posto estar em vias de se iniciar a Presidência Portuguesa da União Europeia, e ainda não estar internamente esclarecido o carácter moral, a verticalidade política e a plena posse do perfil ético inerente às altas funções, a desempenhar perante os nossos parceiros europeus, vimos, com agrado, a enorme adesão, desde hoje registada, relativamente à proposta aqui lançada, de "impeachment" do Primeiro-Ministro José Sócrates, doravante designado, neste espaço de intervenção cívica, por "Cidadão José Sócrates".
Para que todas as dúvidas se esclareçam, o grupo de heterónimos, pseudónimos e homónimos que colaboram no "Braganza Mothers" integra diferentes níveis etários, é independente do género e da orientação sexual, e inclui tendências de expressão dispersas por todo o espectro político, desde as posições mais conservadoras, à militância, geralmente designada de "Esquerda" e a todo o tipo de criadores e livres-pensadores.

Uma coisa temos em comum: gostamos de nos expressar bem, por palavras e imagens, e não aspiramos a nada mais do que ao bem-estar e à transparência da sociedade em que vivemos, assim como dos cidadãos, nossos compatriotas, ou dos companheiros imigrados deste espaço de acolhimento nacional. Mais esclarecemos não sermos patrocinados por nenhum grupo económico, jornalístico ou de qualquer outro perfil generica, e sociologicamente tipificado, antes trabalhamos, única e exclusivamente, por motivo daquilo que, no Mundo Civilizado, se chama "Dever de Intervenção Cívica".

Neste preciso instante, e dado isto, uma coisa temos em comum: o consenso sobre a figura do Cidadão José Sócrates não se encontrar em condições de credibilidade política, necessária ao desempenho da Presidência Rotativa da União Europeia, posto nunca ter prestado, perante os Órgãos a quem deve, constitucionalmente, obediência e respeito, Presidência e Assembleia da República, declarações objectivas e documentadas, e, menos ainda, à Opiniao Pública Nacional, tendo-se apenas limitado a submeter-se a uma duvidosa exposição televisiva, que desprezou os canais institucionais de esclarecimento, e veio pôr, ainda mais a claro, ser o tema da sua teia curricular confuso, difuso, e passível de lançar ainda mais dúvidas sobre o cidadão comum.


Como Portugal não é, ao contrário do que se quer fazer passar, um país de gente acrítica, e suceder termos a sorte de continuar a ter, entre nós, pensadores, intelectuais, criadores e críticos de calibre europeu, este Grupo Independente volta a lançar o apelo para uma mobilização cívica que impeça que a Presidência Europeia possa vir a ser ocupada por uma figura sobre as quais pairam suspeitas, recentemente julgadas suficientemente críticas para terem desencadeado, por parte de Sua Excelência o Procurador-Geral da República, uma investigação judicial aos métodos e boas práticas -- ou sua ausência -- correntes na emissão de diplomas, por parte da Universidade "Independente", mais especificamente, no que nos interessa, sobre um diploma, publicamente apresentado pelo Cidadão José Sócrates, como comprovativo da validade de posse de um grau académico de "Licenciatura em Engenharia Civil".
Como nos parece impossível vir a esclarecer-se, em tempo útil, o clima de suspeita que reina em toda a Sociedade Portuguesa, e incorrer-se no risco dos ecos de má-fé -- dada, nos próximos seis meses, a nossa visibilidade nacional acrescida -- poderem, como já começaram, a alastrar por todas as opiniões públicas dos estados nossos pares, vem este grupo de cidadãos voltar a solicitar, caso o Partido Socialista, mandatado pela legitimidade de uma Maioria Absoluta, legitimamente obtida em sufrágio universal, se mostre incapaz de resolver o problema atrás exposto, a intervenção das devidas instâncias, nomeadamente, desencadeando-se um processo de inibição, e, em último caso, de destituição do cargo ocupado pelo Cidadão José Sócrates Pinto de Sousa.


Nós, Portugueses de boa fé, não queremos participar de uma anedota alastrada a todo o Continente Europeu.

Pela urgência do facto, se pede a máxima divulgação deste texto, e a criação, em seu redor, de uma massa crítica de Opinião Pública, de modo a poderem desencadear-se os mecanismos de salvaguarda democrática necessários à resolução do problema atrás referido.

Agradecendo antecipadamente, toda a equipa de redactores e leitores do Blogue "The Braganza Mothers".

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Mea Culpa




Hoje, dei comigo a pensar em duas gravíssimas culpas que carrego ao colo: a primeira, a de ter ouvido, no meio de uma retórica vazia, um tal de Senhor José Sócrates, natural de Vilar de Maçada, prometer que ia transformar este pequeno recanto de sol numa democracia avançada, quer política, quer social, quer economicamente...
Nessa noite, um dos dois devia estar alcoolizado, e suponho que tenha sido eu, já que -- mea culpa -- contribuí, a par com uma enorme multidão de ingénuos portugueses, para colocar no Poder o duvidoso cidadão José Sócrates.


A "Democracia Avançada" do vilar-maçadense traduzia-se, afinal, em retirar aos seus compatriotas coisas que outrora, num outrora muito recuado, Salazar tinha concedido, e Salazar não era de dar o que quer que fosse, a quem quer que fosse.


Assim foi que, poucos meses tivessem chegado para que me tivesse de refugiar, com todos os meus pares nesta nova Meseta de Massada -- daqui saúdo os restantes braganza-motherenses, redactores, colaboradores e leitores!... -- para exercer, em pleno, o
Artigo 21.º da Constituição da República Portuguesa, o chamado "Direito de Resistência", que reza o seguinte: "Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."

O trabalho deste blogue é o de cumprir, escrupulosamente, o Artigo 21.º da nossa Constituição, e creio que, modéstia à parte, se tem tem saído bastante bem.

O segundo "mea culpa" da minha vida recente não é tão "mea culpa" assim, antes correspondeu a um acto premeditado, e a uma jogada política minuciosamente calculada, que correspondia a ter de escolher, entre dois hipotéticos vencedores, Carmona e Carrilho, aquele que deveria gerir a maior aldeia de Portugal.


Quanto a Carrilho, já creio ter dito tudo, aliás, tudo o que aqui posso dizer, é que ele não é senão uma ponta de um terrível "icebergue" que um dia destes reemergirá. Para quem queira saber mais, aconselho uma releitura de Lombroso e de todos os especialistas de Criminologia do séc. XIX: já lá estava tudo, pelo que, naquele dia de sol, o salve-se-quem-puder se chamou, para mim, Carmona Rodrigues.
Confesso que fiquei satisfeito: o discurso de derrota de Carrilho, com aquelas faíscas de luz negra, aquela bílis autofágica, aquele canibalismo mal contido pelos fatos Dunhill e as camadas de batôn da cróia que o ladeava foram um dos momentos de maior alívio da minha vida, e uma das mais sinceras gargalhadas que soltei na minha existência.
Mais propriamente, fizeram-me lembrar, quando, na Branca de Neve, a Bruxa Má explodia, no fim, numa espessa nuvem de fumo preto, e o Mal terminava.


Não terminou.


Há, porém, uma coisa chamada Tempo, que é a estranha Entropia da Física, e o Tempo levou a que, depois destes últimos episódios de permanente desastre que tem sido a vida política portuguesa, se tivesse assistido, nesta mesma noite, a um primeiro sinal de que qualquer coisa pode, e deverá acontecer: a figura menor, que todos ridicularizamos, o actual líder do P.S.D., deu uma jogada magistral, ao declarar ser tempo de realizar eleições intercalares para a Câmara de Lisboa.


Para os metaleitores do Tempo e infatigáveis jogadores de xadrez, como eu, Borges e a Morte, de Bergman, foi feito um claro Xeque ao Rei. O próximo, estranhamente, será dado por aqueloutro a quem também já atirámos tantas pedras, o Zé Povinho da Madeira...


Quanto ao Cidadão José Sócrates, é bom que a Comunicação Social se apresse a movimentar, para evitar que seja ultrapassada pela terrível corrente de lava, que já corre por toda a Net, a favor da defesa da Dignidade Nacional e do impedimento de vexames continentais sobre nós e os nossos compatriotas: o tempo de termos vergonha de ser Portugueses terminou, a Presidência da União Europeia está à porta, e, como é sabido, não se compadece nem com manter artificialmente vivo Sócrates, nem com quaisquer outras cosméticas internas da Merdaleja.


Muito boa noite.

Manifesto do Primeiro de Maio - A favor da necessidade de interditação dos direitos políticos do cidadão José Sócrates




Nós, cidadãos de pleno direito do Estado Português, em plena posse dos nossos direitos cívicos e sociais, cumpridores de todos os deveres, perante a Constituição e as leis nacionais vigentes, protegidos, desde 1985, pelos sucessivos tratados de integração do Espaço Europeu, vimos, por este meio, tomar uma posição cívica sobre um assunto que tem gangrenado e lançado um clima de suspeita generalizada sobre a Dignidade do Estado e o normal funcionamento das instituições democráticas.

Não sendo Portugal um estado pária, fazendo, pela sua história e postura de modernidade, perante o Século, parte do Hemisfério Civilizado, pretende este grupo de cidadãos não ver a sua dignidade, por arrasto, alvo de quaisquer comentários duvidosos, expressões dúbias, ou inferências, nem ver-se envolvida, por parte das imprensas nacionais dos estados, nossos pares comunitários, em qualquer tipo de escândalo, atentatório da nossa honra, paridade e presunção de verticalidade, por motivos de inoperância política, aos quais somos totalmente alheios.
Dada a urgência da situação, e não podendo a dignidade nacional, e a nossa própria, estar dependente de processos de investigação judicial, pela sua própria natureza, imprevisivelmente longos, e sendo a vulnerabilidade política um processo autónomo destas, vem este grupo de cidadãos reclamar a imediata tomada de posição dos Órgãos Eleitos da Nação.


Com vista a tornar mais visível a nossa inquietação, vimos, neste dia 1º de Maio de 2007, desencadear uma cadeia de Opinião Pública, cujo objectivo primordial é o de, em vésperas da Presidência Rotativa Europeia, impedir que a mesma seja assumida pelo Senhor José Sócrates Pinto de Sousa, que já não se encontra na plena posse das qualidades éticas, políticas e de salvaguarda da dignidade nacional necessárias para o exercício de tais funções cruciais.


Desta iniciativa, agradecemos a mais rápida e ampla divulgação.


Muito obrigado.
NewsAlloy button