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terça-feira, 7 de agosto de 2007

O "Impeachment de Sócrates" - Lembram-se de Clinton e Lewinsky?...





É interessante, ao sentar-me aqui, defronte deste teclado, pensar como o dia de hoje, primeiras horas de Maio de 2007, poderão vir a tornar-se históricas por razões várias.
A primeira, é que acabei de regressar do Quénia, e quero anunciar-vos, em primeira mão, que
Fernanda Câncio, é, agora, a minha "namorada secreta"...
Estarão vocês a pensar, "podia ser pior", e até podia, pois podíamos estar perante um caso de carolino-salgadismo, do casamento apressado de Paulo Pedroso, do tira-nódoas nupcial de Clara Pinto Correia com Mega (micro) Ferreira -- estava tão triste e tão ridícula, hoje, ao descer o Chiado, com meias de pantera cambada e um cão relaxado pela trela... -- , ou de Manuel (de dia) Maria (de noite) com a analfabeta funcional das "Páginas Soltas".
A verdade é que, pela segunda vez na sua vida, a Fernanda, sabe, bem claramente, ao que vai: o Quénia era apenas um pretexto, e cada qual na sua caça aos elefantes de tromba rija. Entre isso e andar a montar uma anoréctica para produzir frangas-infantas de España, antes uma calma e doce relação com uma fibromiálgica cultural, que apenas geme, um pianissimo, uma coisa muito suave, muito sentida, de cada vez que sobe mais um escalão na cultura do perna-aberta nacional.
Portugal está no fio, e nós, no limite da paciência, aliás, para ser mais preciso, já ultrapassámos um ponto crítico, que é, uma vez fraqueado o limite da paciência, em que limbo é que, tecnicamente, nos encontramos.


A resposta varia entre um "elementar, meu caro Watson", e um Ovo de Colombo à escala nacional.


Já, algures, por aí abaixo, se escreveu que não estamos nem em tempo, nem em regime de golpes de estado, que o erro de encostar aos extremos pode levar ao cercear das liberdades de expressão, coisa, pela qual, a Corja que nos governa mais anseia.
Todos os dias se avolumam os silêncios, quando, como em mancha de óleo, deviam estar a disparar, em todas as direcções, os estilhaços de um paiol de pólvora atingido em cheio. Ora, se não disparam, em todas as direcções, estilhaços de pólvora, é porque a coisa entrou em estado cataléptico, e apenas resta à Sociedade Civil o direito à intervenção directa.
Apenas tomando como ponto de partida dois pequenos epifenómenos, a Câmara de Lisboa e o Caso do Senhor Sócrates, torna-se evidente que a situação não é mais sustentável: Carmona não é um mero filho de querelas de barões do P.S.D., e Sócrates deixou de ser um simples assunto interno do P.S., o primeiro, porque Presidente da maior autarquia da Aldeia Lusitana, o segundo, porque, por maioria absoluta, Chefe do Governo de Portugal.
A minha formação não é jurídica, mas o problema já extravasou todas a fronteiras do jurídico, e entrou no campo da maldade e de perversidade minuciosa. Não sou muito atento a datas, mas só um Poder que entrou na sua fase demencial pode ousar escolher a data de 1º de Maio, geralmente aceite como Dia da Comemoração dos Direitos do Trabalhador, para pôr em vigor mais um ataque a quem vive dos rendimentos do seu trabalho.
Estou-me nas tintas: não pertenço a nenhuma dessas categorias de usufrutuários de situações de rendimentos excepcionais, e, sobretudo, não sou Assessor de Gabinete, nomeado por confiança de "horizontalidade". Em contrapartida, como Cidadão português, continuo a achar-me no direito de pensar ser, AGORA, a altura ideal de mandar estes distintos cavalheiros para a pata-que-os-pôs!...
Em contrapartida, já que gostam de tanto falar do Funcionalismo Público -- ao qual pertencem, e, do qual, todas as regras violam -- vamos a ele: se, nessa maligna Função Pública, que estes senhores insistem em utilizar como bode expiatório da sua espantosa Rede de Corrupção, houvesse um único funcionário a ter incorrido no erro de prestação de falsas declarações, incapacidade de apresentação de documentos comprovativos de habilitações, ou mera participação em actos lesivos da Coisa Pública, desencadear-se-ia, imediatamente, um processo de suspensão do exercício das suas
funções.Em inglês, e na terminologia dos nossos irmãos brasileiros, esse processo tem o nome de "Impeachment". -- podem confirmar, na "Wikipédia" -- ao que corresponde, assim como devem ler, atentamente, o chamado "Crime de Responsabilidade".


Num Estado de Direito, um Primeiro-Ministro, debaixo de suspeita, tem o dever de ser ouvido, por uma Comissão de Ética, formada pelos Deputados da Nação, e de lhes prestar todos os esclarecimentos julgados convenientes, até que o tema esteja definitivamente clarificado, e serenada a Opinião Pública.
Um Primeiro-Ministro não pode suportar a indecência de se ter tornado alvo de todo o tipo de anedotas de rua, e um Estado Democrático não se pode dar ao luxo de ver o Poder diariamente vexado, em cada esquina do comentário de vizinhança.
Os Americanos, em tempo, a meu ver injusto, fizeram a vida negra a um mandato de um Presidente, que nem era má criatura; puseram fora um outro, muito mais sinistro, um psicopata, chamado Nixon, e os nossos irmãos do falar português também fizeram a cama a Collor de Melo, num tempo por eles julgado certo.

Do meu ponto de vista, de não comprador de licenciaturas privadas, de ouvidor de um outro boato, que cresce vertiginosamente nos emails e na Blogosfera, de ser
o tal professor dos 17 e dos 18, nos cadeirões de Engenharia Civil do filho de Vilar de Maçada, figura mais do que duvidosa, relacionada com as negociatas e os figurões do Aparelho Socialista -- corre ser primo de Edite Estrela, mulher a quem muito devo, pois pelo seu saber linguístico, a sua precisão literária e a sua minúcia morfológia, é alguém a quem submeto TODOS os meus textos, antes de os publicar, aqui, na Blogosfera (Um kiss de todos nós para a Edite!... Obrigado, Edite!...),
dizia que eu de que
o Sr. José Sócrates já não se encontra, neste preciso momento, em condições de continuar a assegurar o Governo de Portugal, e tendo-se recusado, sistematicamente, a apresentar, perante os Poderes da República, justificações sobre a sua real situação, compete-nos a nós, Opinião Pública do Estado Português, reclamar para que sejam desencadeados os mecanismos tendentes para ser decretado o seu
"impeachment", e que seja afastado das suas funções públicas, e inibido de exercer os seus poderes, de acordo com as regras da Europa Civilizada.

Meus senhores, o tempo da República da Bananas vai ter de acabar, e é com a força crescente das nossas vozes, e tão só com essa força, que agora poderemos contar.
Dia 1º de Maio de 2007, aqui fica lançada a primeira pedra.
Força, meus amigos, sempre foi assim que a verdadeira História se escreveu
!...
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