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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

No fundo, já começou


Dedicado ao Fado Alexandrino, que escreveu a fabulosa frase "quando uma mulher sonha, um construtor civil acorda..."


No fundo, toda a gente, tirando alguns casos patológicos e os leitões que ainda mamam directamente no Sistema, anda farta disto até à raiz dos cabelos.
O António, no "
Portugal Profundo", já conseguiu uma vitória, ao obrigar o Portal do Governo, onde está o "joker" sorridente da Nossa Senhora dos Duches, a alterar a indicação biográfica, "Engenheiro Civil", para "Licenciado em Engenharia Civil". Podem lá ir ver.
Parece que José Maria Martins quer saber o resto, e interpelou a Procuradoria-Geral da República para que investigue o processo.
Era uma boa pista: mostrar que o "Prime", tão perfeito e rigoroso, com as coisas dos... outros era, ele mesmo, uma reles fraude académica, um Bacharel de Coimbra, e mesmo assim, talvez só Deus soubesse como.
Homem com vergonha na cara, demitia-se. Era preciso que tivéssemos homem e... um resto de vergonha.
Rua.
A outra pista gloriosa, é, como toda a gente sabe, a Ota: referendos, providências cautelares, abaixo-assinados. Investigação, a fundo, sobre os proprietários reais dos terrenos, e sobre as célebres "empresas" que ali representam alguém. Esses "alguéns", afinal, são quem?...
Rua.
Em vez de andarem a atirar areia para os olhos do pagode, para queimarem uns badamecos que toda a gente já sabe que estão queimados, há anos, há muitos anos, aos olhos de toda a gente, substituir o "Apito Dourado" por uma divulgação pública dos resultados das investigações das Secretas de Sócrates, ou seja, de como o bastardo criou uma nova P.I.D.E., nas nossas costas, exclusivamente a soldo de investigar o que lhe passar no horizonte dos caprichos.
Rua.
Lei da Incompatibilidade entre ter sido Governante e ir integrar os Conselhos de Administração das Empresas de Sucesso e das outras. Listagem completa das funções e salários que ex-governantes desempenham nas Bancas, Seguros e afins. Depois de publicada a lista: RUA.
Reabrir o "Casa Pia", impedindo providências cautelares, recursos e as tais medunças que toda a corrupta classe jurídica , que serve os interesses do Sistema, tão bem conhece. Ponham o "Casa Pia" no Tribunal Internacional de Haia, a pretexto de violação dos Direitos Humanos. Caíam que nem tordos, Políticos, Corja Jornalística, Juristas (!), Empresários de Sucesso e "Cultura". E, já agora, investiguem e publiquem a lista de nomes de quem vende e trafica armas, em Portugal, e as suas relações com o Poder: caíam os mesmos e ainda mais uns outros.


Rua.


Quanto ao Trambolho de Belém, que andou a fazer o ridículo choradinho da Nossa Senhora do Ó, das Energias Renováveis, lembrassem-lhe, nos tempos em que foi o todo-poderoso senhor de dez anos de chuva de ouro comunitária, como tornou Portugal totalmente dependente do Petróleo, destruindo a rede ferroviária, que ligava o Interior e o Litoral -- fazendo o mesmo que a badalhoca da Tatcher, com as mesmas reles origens, mas, por detrás, com a poderosíssima tradição industrial inglesa... -- e desbravando as célebres estradas assassinas, com uma camada de desgaste finíssima, para que um próximo milhafre da Construção Civil viesse depois fazer lucros, à pala da morte dos outros. Investiguem Entre-os-Rios, investiguem as relações entre cada Político e cada Construtor Civil.
Escreveu o Fado Alexandrino ontem, e muito bem, "quando uma mulher sonha, um construtor civil acorda..."
Atrever-me-ia a Pessoalizar ainda mais a coisa: quando uma puta sonha, um construtor civil aproxega-se, o projecto forja-se, os fundos desviam-se, os custos-a-mais multiplicam-se, o Poder Poítico integra-os, o "Deficit" cresce e o Monstro nasce".


Haja Ota.

A Forca da Gravidade





Fiquei a saber, naqueles excelentes concursos que estão a decorrer, sobre a Língua Portuguesa, que a Força da Gravidade era a responsável pelas coisas graves que nos iam acontecendo, e quem diz, a nós, diz ao país, já que o país somos todos nós.

Ora, acontece que Portugal está em queda livre. No final deste ano, saber-se-á que todas aquelas medidas de impacto, que tranformaram o atoleiro num pântano generalizado, não deram nenhuns frutos: o Desemprego cresceu, nomeadamente o classificado, a inflação, tipicamente fruto do nó especulativo que cada qual guarda dentro de si, vai aumentando, à medida que o poder de compra diminui, a mentira política tornou-se o dia-a-dia, e, tipo cereja no bolo, aquela "coisa", nascida de 7 meses, tipo chinesinha de cara chapada de linguado, que detém a pasta da Economia, uma coisa que está extinta em Portugal, depois da devastação do Primeiro Cavaquismo, veio falar de Turismo, a solução é o Turismo, a salvação vai ser o Turismo!...


Não vai.


A mim, mas eu tenho defeitos nos neurónios, quando me falam de Turismo é pirar-me o mais depressa e para mais longe que posso, de aqui. Haverá estrangeiros que venham ao engodo, e naturais que adorem férias partilhadas nos barracões do Algarve, na Marbella dos canalizadores alemães, e dos gajos das garagens do terceiro anel de subúrbios de Londres. É certo que a Madonna e o Georges Michael, de quando em vez, vêm para aquelas propriedades privadas, em busca do caralho algarvio, mas até isso é um engodo: como muito bem sabem, quer a minha amiga "Laura", quer a "Sheila", do Mondego para para baixo, só há passivas.


Há uns anitos, o defunto Cesariny teve um desabafo, que guardo com saudade, pela sageza e elegância da frase: dizia ele que Portugal, há muito, deveria ter sido declarado praia, até à fronteira. Infelizmente, até a poesia dessa declaração, desse prolegómeno a todo o porvir futuro, foi por água abaixo: hoje em dia, o mais que poderíamos fazer era declarar Portugal como litoral erodido, e em risco de abatimento, até à fronteira. Visitem a Praia dos Carneiros, no Brasil, e percebam como se pode gastar um dinheiro bem empregado, em vez de andar a ver focinhos conhecidos, e mal-cheirosos, no Sotavento e no Barlavento do Reyno Unido da Parvónia dos Algarves.
Mais grave, ainda, é a falta de humor da corja que nos governa. Dia após dia, cresce o nojo que Sócrates me desperta, Sócrates e a sua camarilha. Há pouco, telefonava-me uma "doida", a dizer que ele agora ia acabar com a Brigada de Trânsito da G.N.R., e que ia ser a morte "dela", já que um dos fetiches desta minha "amiga" bicha, era, justamente, sempre que a mandavam parar, em operações stop de estrada, "ela" abrir a porta, pôr-se joelhos, e lamber as botas do garboso Guarda-Republicano. Não sei se alguma vez se safou das multas assim, mas vai levar a barriguinha cheia do fetiche, isso vai...


No
"Portugal Profundo", blogue nosso vizinho, vem a história toda da falsificação do perfil académico do "Engenheiro". Vão lá, e leiam, mas reparem também que as caixas de comentários desapareceram. O nosso colega e amigo, António Balbino, foi dos primeiros a sentir na pele o que era meter-se, em Portugal, com os amigos dos pedófilos: apreensão de computador, devassa da vida privada e profissional, imputação de delitos na escala da enormidade, quando todos sabemos que vivemos no país da Impunidade. É verdade que meter-se com um pedófilo é assunto que mata, e mata mesmo. Esse é dos maiores tabus da sociedade monstruosa em que vivemos, e o António sabe-o, e sente-o diariamente, na pele.

Fechou as caixas dos comentários. Todos os dias temos uma má nova. Para mim, essa é a má nova de hoje. E o pior ainda está para vier, porque a Corja começa a sentir-se na fase do encurralamento. E está encurralada. É só uma questão de tempo. Deixá-lo correr.
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