Ora, acontece que Portugal está em queda livre. No final deste ano, saber-se-á que todas aquelas medidas de impacto, que tranformaram o atoleiro num pântano generalizado, não deram nenhuns frutos: o Desemprego cresceu, nomeadamente o classificado, a inflação, tipicamente fruto do nó especulativo que cada qual guarda dentro de si, vai aumentando, à medida que o poder de compra diminui, a mentira política tornou-se o dia-a-dia, e, tipo cereja no bolo, aquela "coisa", nascida de 7 meses, tipo chinesinha de cara chapada de linguado, que detém a pasta da Economia, uma coisa que está extinta em Portugal, depois da devastação do Primeiro Cavaquismo, veio falar de Turismo, a solução é o Turismo, a salvação vai ser o Turismo!...
Não vai.
A mim, mas eu tenho defeitos nos neurónios, quando me falam de Turismo é pirar-me o mais depressa e para mais longe que posso, de aqui. Haverá estrangeiros que venham ao engodo, e naturais que adorem férias partilhadas nos barracões do Algarve, na Marbella dos canalizadores alemães, e dos gajos das garagens do terceiro anel de subúrbios de Londres. É certo que a Madonna e o Georges Michael, de quando em vez, vêm para aquelas propriedades privadas, em busca do caralho algarvio, mas até isso é um engodo: como muito bem sabem, quer a minha amiga "Laura", quer a "Sheila", do Mondego para para baixo, só há passivas.
Há uns anitos, o defunto Cesariny teve um desabafo, que guardo com saudade, pela sageza e elegância da frase: dizia ele que Portugal, há muito, deveria ter sido declarado praia, até à fronteira. Infelizmente, até a poesia dessa declaração, desse prolegómeno a todo o porvir futuro, foi por água abaixo: hoje em dia, o mais que poderíamos fazer era declarar Portugal como litoral erodido, e em risco de abatimento, até à fronteira. Visitem a Praia dos Carneiros, no Brasil, e percebam como se pode gastar um dinheiro bem empregado, em vez de andar a ver focinhos conhecidos, e mal-cheirosos, no Sotavento e no Barlavento do Reyno Unido da Parvónia dos Algarves.
Mais grave, ainda, é a falta de humor da corja que nos governa. Dia após dia, cresce o nojo que Sócrates me desperta, Sócrates e a sua camarilha. Há pouco, telefonava-me uma "doida", a dizer que ele agora ia acabar com a Brigada de Trânsito da G.N.R., e que ia ser a morte "dela", já que um dos fetiches desta minha "amiga" bicha, era, justamente, sempre que a mandavam parar, em operações stop de estrada, "ela" abrir a porta, pôr-se joelhos, e lamber as botas do garboso Guarda-Republicano. Não sei se alguma vez se safou das multas assim, mas vai levar a barriguinha cheia do fetiche, isso vai...
No "Portugal Profundo", blogue nosso vizinho, vem a história toda da falsificação do perfil académico do "Engenheiro". Vão lá, e leiam, mas reparem também que as caixas de comentários desapareceram. O nosso colega e amigo, António Balbino, foi dos primeiros a sentir na pele o que era meter-se, em Portugal, com os amigos dos pedófilos: apreensão de computador, devassa da vida privada e profissional, imputação de delitos na escala da enormidade, quando todos sabemos que vivemos no país da Impunidade. É verdade que meter-se com um pedófilo é assunto que mata, e mata mesmo. Esse é dos maiores tabus da sociedade monstruosa em que vivemos, e o António sabe-o, e sente-o diariamente, na pele.
Fechou as caixas dos comentários. Todos os dias temos uma má nova. Para mim, essa é a má nova de hoje. E o pior ainda está para vier, porque a Corja começa a sentir-se na fase do encurralamento. E está encurralada. É só uma questão de tempo. Deixá-lo correr.