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sábado, 8 de agosto de 2009

Nota Inaugural

Estes documentos são uma singela homenagem a todos os que se esforçaram, e divertiram, a produzi-los, com uma palavra de especial apreço para o Zlipax, a quem, sem o suspeitar, e involuntariamente, poderei ter lançado na contra-mão daquela terrível auto-estrada onde nenhum de nós desejaria ter caído...

Que felizes que nós éramos, nesses tempos do "Braganza Mothers"... Uma adolescência solar, num país que se decompunha.
Este é mais um memorial do Ridículo.
Para que a todos aproveite.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

A primeira grande gargalhada do dia

18 Março 2007 por MAI

A abertura desta página suscitou um surpreendente debate. Terão os membros do Governo direito à opinião e (pior ainda) a exprimi-la ? Pois acho que sim. Mais: acho mesmo que é dever de um governante bater-se pelas suas convicções e sustentar publicamente o debate que suscita. A opinião não é um Olimpo reservado aos editorialistas, analistas, cronistas encartados e similares, como alguns revelaram desejar. Pela nossa parte, exerceremos o direito a ter “A Nossa Opinião”.

Perguntou muito bem. Eu, sinceramente, até vou mais longe: Terão os membros do Governo direito à vida e (pior ainda) a vivê-la?


Pois acho que não. Mais: acho mesmo que é dever de qualquer cidadão bater-se para eliminar essa corja da face do planeta. As execuções sumárias e o uso do sistema para benefícios pessoais (bilderberg) não deveria ser um Olimpo reservado aos incompetentes, inúteis, e gente com falta de carácter, verdadeiras prostitutas vendidas por um punhado de poder num país que está a afundar-se e similares, como todos os que aí estão revelam desejar. Pela nossa parte, exerceremos o direito de ter "A Nossa Opinião", que é tão sumariamente esta: Estimo bem que vão todos para o caralho que vos foda."


By Zlipax

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A Pescada




Adivinha do Dia: Qual a semelhança entre José Sócrates e a Pescada?... É que ambos, antes de o serem... já o eram.

Os lobos uivam, mas há uns lobos mais lobos do que os outros...



"Uma sociedade tão organizada depende, tal como a sociedade humana, de um bom sistema de comunicações. Os lobos têm a capacidade de comunicar mutuamente, embora não através da palavra, como os seres humanos. Eles utilizam sinais: movimentos e atitudes corporais, olhares, cheiros e sons tais como ladridos, rugidos e uivos. O seu sentido do olfacto é muito desenvolvido e um cheiro significa muito mais para eles do que para nós. Através da maneira como utiliza a cauda, um lobo mostra qual o seu estatuto na alcateia, expressa os seus sentimentos e mostra as suas intenções pela maneira como apresenta o focinho, as orelhas e a cauda e até pelos pêlos do dorso. E, evidentemente, os lobos uivam! Fazem-no, por exemplo, para informar os companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da alcateia, para chamar os lobitos, em ocasiões particulares como as que precedem uma caçada, ou simplesmente por prazer e para consolidarem os laços que os unem."

Não, não se trata da nomeação de agentes na S.I.C.-Notícias, nem de cabeças amigas para gestão da informação na Media Capital. Muito menos de canudos de papelão, ou de telefonemas frenéticos, dos Envelopes 9, 10, 11 e 12, para evitar que mais... NOMES... do "Casa Pia" caiam no domínio público. Não é Mário Soares a apelar à "decência", à "frontalidade" e ao bom nome do "equilíbrio das Contas Públicas" (?). Não é o frenesi de telefonemas de chantagem, para salvar a "Independente", em troca da cabeça de Sócrates, cortando, pelo meio, a do Gago.

Não, é só um texto de
Mário Machado, no seu Blogue Nacionalista, depois de multidões de agentes especiais terem sido postos em campo para caçar 15 armas (!). Podiam ter enviado um email, a pedir as moradas dos membros do Governo, dos notáveis parlamentares, das figuras sérias do Sistema, que asseguram o Tráfico, e multiplicavam isso tudo por 100 000!... O problema é onde é que, depois, iam transportar tanta arma apreendida. Até porque o cidadão, comum dos mortais, nem iria acreditar que tinha vivido décadas sobre tal paiol.

(Publicidade - Entram as as notícias sobre o Futebol, "Mourinho o mais bem pago do Mundo", "O Caso Esmeralda", "Transferência de Cristiano Ronaldo", "Os Livros Recomendados por Marcelo Rebelo de Sousa", "Os Esgares de Pacheco Pereira" - Publicidade - Mais Futebol, "Páginas Soltas" etc, da capo...)

Agonia



Devido ao inesgotável génio de "We Have Kaos in the Garden"


A minha prova de Inglês Técnico

Aqui está a minha prova de Inglês Técnico, que também é sobre Lixo (neste caso, não-reciclável)



The (C)rime-Minister of Portugal!

(Exijo a publicação da pauta, com a nota desta cadeira, até ao final do dia)



Declaração de Intenções

"1 - Confesso que fiquei com pena das olheiras e da voz trémula do Primeiro-Ministro na conferência da Fraunhofer, ou lá o que era. Daí que o meu lado soft - sim, eu aparento ser um bicho insensível, mas também tenho um lado soft - tenha vindo ao de cima: não exijo, nem espero, que o cidadão Sócrates apanhe cadeia por causa do que parece ter feito. Creio que a vergonha por que está a passar agora é castigo suficiente, e é também um exemplo, pelo menos, para os que procuraram subir na carreira servindo-se das mesmas artimanhas.
Admito, de boa fé (embora tudo me leve a não acreditar) que o único pecado do cidadão Sócrates - que difere das suas responsabilidades enquanto Primeiro-Ministro - possa ter sido o provincianismo de querer arrogar-se de um título que não possuía, aliado à ingenuidade que poderia fazê-lo sem ser descoberto. É condenável, é ridículo, e é especialmente desrespeitoso para com a "República das Bananas" a que actualmente preside, mas, infelizmente, enquadra-se perfeitamente na mentalidade do país.
Falo exclusivamente em meu nome, não no de mais ninguém. Este blogue, aliás, nunca foi um blogue de consenso: no entanto, neste momento, é visível que se transformou num blogue de campanha, aparentemente com Sócrates no papel de main target. Para os que chegaram há pouco tempo, não foi criado para esse efeito: já existia muito antes de se sonhar, sequer, com José Sócrates. Foi, a espaços, assumindo naturalmente esta forma, motivado, em primeiro lugar, pelas mentiras do Governo Sócrates & seus ministros; a sucessão de mentidos e desmentidos em relação a este processo da licenciatura e da Independente, aliado às suspeitas de controle da comunicação social, actuou depois como fuel para uma caldeira, que, de resto, já estava a ferver.

2 - Não conheço José Sócrates pessoalmente, nem tão pouco tenho interesse nisso. O problema é que o cidadão José Sócrates candidatou-se, e venceu, a eleição para a representação e direcção do País como Primeiro-Ministro. A sua candidatura e a sua vitória, ao contrário do que o próprio possa pensar, não serve para lhe enriquecer o currículo; acarreta a responsabilidade máxima de representar o seu país, e, aliada a essa, a ainda mais importante responsabilidade, directa, pela vida de milhões de pessoas que dele são cidadãs.
O cidadão José Sócrates, alheado dos seus títulos e cargos, tem tanto direito a errar como todos os outros. E basta olhar para o lado para se ver que há muita gente que erra. Errare Humanum Est. Mas o que ofende é ver que a lei não é igual para todos: há os que sofrem e a ela obedecem, e depois há outros, que levianamente a atropelam, porque podem. Não reconheço, nem a José Sócrates nem a ninguém, o direito de abusar do poder que lhe é conferido, umas vezes mais democraticamente do que outras.
Ainda que esteja inocente, assunto sobre o qual tenho - tal como muitos, face aos desenvolvimentos recentes - manifestas dúvidas, ou que "não seja ele o pior de todos", como se isso servisse de desculpa, gostaria de deixar uma coisa bem clara: o motivo desta "campanha" é superior à pessoa de Sócrates, que adquire importância única e exclusivamente por ser Primeiro-Ministro de todos os Portugueses, com os deveres que o desempenho de tal cargo acarreta. O problema não passa apenas por Sócrates, mas sim pelo véu descortinado pela investigação começada há muitos anos no
Do Portugal Profundo, que apresentou provas documentais impossíveis de reduzir a "boato", e que, com resistência inicial, acabou inevitavelmente alastrada a uma grande parte dos meios de comunicação oficiais.
Este "surto", chamemos-lhe assim, tornou objectivamente claro o que, de resto, já se conhecia à boca pequena: toda uma teia de interesses que vigorava e ainda vigora há muito neste país, onde a corrupção, a manipulação, o tráfico de influências e os negócios obscuros são reinantes. Se o exemplo vem de cima, não é de admirar que este cross-word puzzle seja construído na vertical: começa nos órgãos de poder, acaba no taxista que não passa facturas, e mete a propagaganda institucional mediática como "elemento apaziguador" pelo meio.
Corrijo-me: isto não é um blogue de campanha. É um blogue de denúncia. Para mim, o que está aqui verdadeiramente em causa é, senão a cura, pelo menos o diagnóstico oficial da doença que afecta o país, e que, como o seropositivo em negação, escondia sob a máscara do 25 de Abril. Se ainda queremos ter esperança de algum dia recuperar Portugal como país, é imperativo que, de uma vez por todas, seja feito o desmantelamento desta rede, desta doença, independentemente de incluir, ou não, o cidadão José Sócrates.
Eu jamais quereria ser Primeiro-Ministro, por ter consciência das responsabilidades que tal função acarreta. Mais, nem tão pouco me sinto apto. Ainda assim, como eleitor, não posso pactuar, num sistema dito democrático, com qualquer tipo de condescendência; sou, como de direito e dever, obrigatoriamente exigente para com as entidades que me representam.

3 - Sócrates não foi eleito por ser engenheiro civil. O que o motivou a candidatar-se? Fazer melhor pelo país? Independentemente da sua capacidade real para o fazer, este deveria sempre ser o intuito exclusivo de alguém que se candidate a qualquer cargo oficial, e não outro. Como explicar que alguém com essa responsabilidade tenha decidido "aproveitar" e enriquecer o currículo, sob o estatuto de trabalhador estudante? Lamento, mas penso que o currículo deve ser deixado para antes ou depois de um mandato, nunca durante. É a minha opinião.
Se Sócrates esconde um passado do qual não se orgulha, ou, pior, se se candidatou ao lugar para proveito pessoal, essa questão diz-me respeito, a mim, e a todos os portugueses. Mas estaria disposto a perdoar José Sócrates, a pessoa, se tivesse o mínimo de decência de se demitir, em vez de tentar emendar a situação com mais mentiras. Se não nos respeita a nós, essa "espécie de caluniadores", como sisificamente nos tenta fazer passar, pelo menos que respeite o País que, para todos os efeitos, representa. E que não faça uso desse respeito para limpar a sua imagem pessoal... O argumento da Presidência da União Europeia para deixar cair o caso, além de rídiculo, é profundamente ofensivo para a Democracia e para a Justiça portuguesa. Os fins justificam os meios? Para quem, afinal?

4 - O objectivo, pelo menos o meu, não é - nem nunca foi - substituir o boneco por outro de cor diferente. O que eu gostava mesmo era de ver o boneco substituido por um governante e representante, verdadeiro, do país. É possível? Será pedir muito? Ou mais vale desistir de tentar sair da matrix de Bilderberg, e comer e calar? Se isto é o ideal de cidadania, e se toda esta situação ficar impune, nada mais me resta fazer senão afirmar que não sou, nem nunca serei, um Ateniense...

Posto isto, regresso para o armário, de reencontro à minha condição de "caluniador" porno-nihilista e autista."

By Zlipax

Que mão agarrará nesta vassoura, e pela qual tão ansiosamente esperamos?...




By Semiramis

Rigor e Contenção



Hoje, fui jantar com o Jorge Lacão, ao "Cosa Nostra". Somos amigos há longos anos, e achámos que era altura de pôr a escrita em dia.

Obviamente falámos de Sócrates e da "Independente". Ao fim da primeira garrafa de um vinho fantástico da Tosacana -- nem me lembro do nome, dizem que é o melhor vinho do Mundo -- ele foi directo ao assunto. Pronto, como democrata, reconhecia o direito à intervenção pessoal na Blogosfera, mas achava que, ultimamente, estávamos a exagerar. Em suma, estávamos a pôr em causa um bom governo, um excelente primeiro-ministro, e um país que estava em vias de se tornar uma potência europeia de primeira linha.
Pontos nos "is", ele queria saber quanto custava... acolchoarmos o nosso tom.
Disse-lhe que, por mim, não custava nada, era só ele pedir, e ficava tudo entre amigos. Também podia mandar um email ao António, do
"Portugal Profundo", e a coisa morria já aqui.

Lacão sabe que, no fundo, eu tenho uma profunda estima por Sócrates, e ambos quiseram, já por várias vezes, levar-me a inscrever no Partido, embora as minhas condições nunca tenham sido cumpridas: queria um Programa de Governo que me garantisse a elegância da Suíça, o grau de liberdade de expressão da Holanda, uma tradição cultural como a Francesa, e uma opinião pública com a maturidade da Inglesa. Economicamente, para já, chegava-me que déssemos um salto à espanhola, embora sonhasse com as democracias avançadas nórdicas.


Continuamos à espera: eu, do Programa; ele, da minha ficha de inscrição no Partido.


A verdade é que ele me deu algumas contrapartidas para não voltar a escarafunchar, aqui, no assunto da "Independente", mas prometi não revelá-las.
Acontece que, como por acaso, estava a jantar, na mesa ao lado, o Luiz, aquele que tem o Mercedes Prateado, e é do tempo das licenciaturas compradas na Secretaria da Escola Secundária da Cidade Universitária, e costuma continuar a "atacar" nas ruínas da dita cuja.
Embora nos detestemos, lá nos cumprimentámos, ele, a estranhar o sinal da cara que o Lacão mandou tirar -- houve uma fase, a chamada Crise Pedroso, em que no P.S. houve uma certa necessidade de fazer desaparecer certos sinais característicos do corpo, mas, felizmente, já passou. Lacão ficava mais "sexy" com a manchinha negra na cara, como Pedroso com os sinais da coxa e da barriga, referidos no "Casa Pia".
Conversa, puxa conversa, perguntei-lhe se o "Manecas" ainda era vivo... É claro que, não o bichinho" já o tinha levado, e o irmão, no Brasil, para onde tinha fugido por causa das vendas das licenciaturas, também já não estava neste mundo...


É horrível a sensação de se ter fechado uma fase crucial da nossa História. Como iremos contar aos nosso vindouros que houve uma fase cronológica da Contemporaneidade Portuguesa onde era possível comprar diplomas, ao balcão de uma Escola Secundária, bem perto da Cidade Universitária?...
Dirão vocês que isso deu de comer a muita gente, e deu. Fernanda Câncio, mais avisada e cautelosa, com a autoridade que lhe dá o jornalismo isento, diria que todos nós precisávamos de vestir a bata branca, e voltar ao hospício, como, aliás, já disse.


O problema é que o hospício é Portugal, e há muita gente de bata branca, médicos, sobretudo, que ali compraram os cursos. Ali, e na célebre secretaria da Faculdade de Medicina do Campo de Santana, onde faziam bicha, pais e filhos, antes de aquilo abrir, para poderem aceder rapidamente ao forjamento das pautas, diplomas e livros de termos. Era uma espécie de Urgência de um Hospital de subúrbio, mas regida pela urgência de outras necessidades: ou se comprava o curso ali, ou podia ser que depois o negócio fechasse, como depois fechou. Pontos comprados nos ciganos, para fazer as cadeiras terminais do Curso de Medicina, isto para os pobres, e com alguma massa cinzenta; para os mais ricos, e burros, que não tinham tempo de preparar as respostas em casa, 20 contos, para lançamento de notas em pauta, livro de termos e diploma certificado.


Gostaria de ver o Vasco Pulido Valente pronunciar-se sobre este tema, que foi tema da sua contemporaneidade.


O Luiz só me dizia, aquilo foi terrível, o outro ia sendo preso, o irmão do "Manecas" teve de fugir, e até o nome do Ministro ficou em causa, mas graças a Deus que tudo ficou abafado, hoje, na Casa dos 50, 60, já são todos médicos, advogados, engenheiros, ingressaram na Política, dominaram as Câmaras e estão todas nas Administrações das empresas-chave. Graças a Deus, como na "Independente", tudo se vai resolver a bem: um desabafo do Bettencourt Resendes, um
desmentido dos Assessores de Imagem do Engenheiro Sócrates, e, de aqui a um mês, já ninguém se lembrará de nada...


Aqui, subitamente, apeteceu-me, passar da ficção para a realidade e vir lançar, neste espaço, um apelo: de todos os nossos leitores haverá quem se lembre, ou conheça quem se lembre, das minúcias desta história: a partir de hoje, todos os contributos, esquemas, percursos e nomes serão bem vindos às nossas caixas de comentários. Com os contributos, far-se-á um excelente "post", que talvez obrigue a rever a História Portuguesa dos últimos 30 Anos, e faça cair muito mais gente do que um ridículo e menos dotado Fantoche de Bilderberg.


Aqui ficamos à espera.


Muito obrigado.

DA REPÚBLICA




Não me é simpática a ideia do anonimato. Na blogosfera ele floresce como cogumelos venenosos. Todavia, quando leio muita da javardice que eminências do jornalismo e da nossa risível "academia" escrevem ou debitam nos mais diversos media, percebo melhor a emergência da famosa "maioria silenciosa". Essa "maioria" pode oscilar entre o puro escarro e o sublime. Depois das peripécias dos últimos dias e semanas - com origem bem clara na blogosfera e, depois, num jornal em quem ninguém pegou para depois se tornar o tema "puta da República à portuguesa" - a blogosfera acedeu a um patamar inesperado para o regime e do qual dificilmente já sairá. Isto porque os media tradicionais - quase todos dirigidos, apascentados e comandados à distância pelo dito regime - "vivem" de transformar "questões duras" em "questões moles", e vice-versa. É, uma vez mais, "a puta da República" a funcionar. A pergunta feita um dia por Pacheco Pereira em um outro contexto - "o que é que comunica a comunicação social?" - nunca fez tanto sentido neste Portugal de pequeninos do ano de 2007. Por isso, e apesar da acumulação de jornais com quase uma semana, fenece-me a vontade de os ler porque deixei de ter paciência para "mais do mesmo". Não me apetece encontrar a "linha da beleza marico-poética" lá onde devia estar escrito a bold o nome da vergonha "democrática". Mete-me nojo o sem-razão de tanto "opinador" do regime com direito a fotografia e a esclerose retórica que já contamina alguma blogosfera mais afoita e doce. Não suporto o "encanar a perna à rã" dos cortesãos dependentes. Perdi o respeito pela democracia portuguesa porque ela não se sabe dar ao respeito. Só me preocupo com os direitos humanos - todos - e a democracia, malgré elle e nessa matéria, não me dá garantias nenhumas de ser "mais respeitosa" do que outra coisa qualquer. Não é ela que tem a culpa, nem os seus founding fathers, os da Europa e os dos EUA. São aqueles a quem colámos - pelo voto - a labita de democratas. A maior parte nunca o foi ou julga que o é apenas por exibir um cartão de partido ou por estar montada numa sinecura. A duplicidade e a cumplicidade dentro do mesmo regime, mata a pureza da democracia como quem recorre a um bordel porque já não suporta "virgens". E ninguém escapa a esta sinistra perversão. Eis como, bruscamente numa primavera qualquer, a República pode passar de respeitosa a puta.

Nota: "Edição" simultânea na Grande Loja e no Portugal dos Pequeninos.




Estamos de Parabéns, Portugal volta a funcionar!...



Pronto, alguém que o ama decidiu mesmo começar a investigação, e chapar, no "Público" com as primeiras conclusões.

Vêm aí, os preliminares, queridos!...


Nem vale a pena falar de outro asssunto aqui, nem sequer vou referir a importância do trabalho dos blogues nisso: "Ça va de soi".


Parabéns,
António, parabéns "Braganza Mothers".

Ontem, na Assembleia, já a voz de porcelana lhe tremelicava, do alto dos saltos altos, quando o David do P.S.D. a toureava com a Ota.
Toda a gente sabe que ela é uma "Mulher" à Beira de um Ataque de Ota.
Hoje, dão-lhe um tiro nos Saltos Altos, e põem-lhe em causa aquilo que
é -- para lá da virilidade, suponho, senão não apregoava por toda a parte que namorava com uma mulher, como se isso não fosse uma evidência estatística... -- a Vaidade.
Uma mulher daquelas, no país dos Doutores, tinha de ser licenciada, pelo menos, para ser tratada por "Doutor", "Major", "Mister" -- essa do Mister é das coisas mais carinhosas que eu já ouvi, no Futebol...
Parece que a Licenciatura dela são um punhado de papéis mal enjorcados, e com a fachada calcinada.
Licenciada pelos Manuscritos do Mar Morto.
Mas, para mim, que sou um coração de ouro, já chorei hoje, acreditem, lágrimas sinceras, pelas palavras contidas naquele fax dirigido ao Mestre: "Caro Professor, aqui lhe mando os dois decretos (o de 1995 fundamentalmente) responsáveis pelo meu actual desconsolo."


O que eu chorei hoje, sobretudo 12 anos passados,


Felizmente que para tais "desconsolos" estão as "sex-shops" com as prateleiras cheias de veneráveis calibres.

Depressiva

Um Projecto e(?)... de(?)... Dissertação

No seu certificado de Licenciatura da Uni, Sócrates apresenta uma intrigante disciplina: Projecto e Dissertação. A avaliar pelo nome, parece tratar-se de uma disciplina onde o investimento do aluno ao nível da investigação, do tratamento de dados e das respectivas propostas (testadas) de soluções é muito elevado. É de tal forma significativo este trabalho, que há o costume, em qualquer instituição de ensino superior, de o arquivar respectiva na Biblioteca durante, pelo menos, cinco anos. Até aqui, muito bem. Muito bem??? [Pequeno interlúdio biográfico]O meu pai e o meu avô, coitados, o que tiveram de me aguentar desde pequenina... Eram sessões de dezenas de perguntas consecutivas que, ora um, ora outro me iam tentando responder. Até que alguém... - é a vida!!!- me vaticinou um destino, juntando a isso um certo fel maldoso: " És uma curiosa", e, naquela hora - só naquela hora - murchei de tristeza. Afinal, vive-se porque se conhece. A capacidade de regeneração é grande. Punctum contra Punctum sorve mais um pouco de Elixir da Longa Vida preparado por sua avó, e, sorrindo por muitas razões, pergunta: - Qual foi o tema do Projecto e Dissertação de José Sócrates? - Quem foi o seu orientador? - Onde está essa dissertação? - Ninguém sabe... por agora!!!Procura-se, procura-se, e, na página da UnI encontra-se uma referência à disciplina "Projecto de Dissertação" (diferente de Projecto e Dissertação) que, de momento, apresenta a seguinte definição:"A disciplina de Projecto de Dissertação consiste na realização do Estágio de Fim de Curso com a duração de seis meses e tem como componentes principais:1. O desenvolvimento das actividades delineadas num Programa de Estágio;2. A elaboração do Relatório de Estágio;3. A apresentação e defesa daquele Relatório de Estágio."Estágio curricular obrigatório na cadeira de "Projecto de Dissertação"? Mas que estágio? Numa empresa? Privada? Pública? Qual? Quem orientou o estágio? Não é por nada, mas por mais que tente, ainda não consegui imaginar José Sócrates, deputado, ex-secretário de estado-Adjunto do Ministério do Ambiente, a ter de fazer um estagiozito e a ser avaliado, numa empresa mixuruca e reles deste pantanoso lugar.

Corrente de Blogues



Não, não é um problema de grupos políticos.

Como muitos portugueses incautos, eu também ajudei a pôr lá o "Engenheiro", e também acho que chegou agora o tempo de arranjar melhor.

É um problema interno do P.S., o P.S. que se amanhe.


Temos registado um enorme acréscimo de visitas. O que se lhes pede é que, todos os que embarcaram neste movimento de Purificação do Ar, coloquem no seu blogue a imagem especialmente fabricada pelo
Kaos, para esta ocasião.

Não precisamos de (mais) carácteres destes na Política, Sr. Sócrates!...


P.S. - Faça como se faz no Mundo Civilizado:
escreva-lhe!...

UM DOCUMENTO MUITO IMPORTANTE: RELATÓRIO DO OBSERVATÓRIO DA CIÊNCIA E DO ENSINO SUPERIOR (1993-2002)





José Sócrates concluiu a Licenciatura em Engenharia Civil, na Universidade Independente, em 8 de Setembro de 1996. Mas, de acordo com o Relatório do Observatório da Ciência e do Ensino Superior (1993-2002), pág. 339, a Universidade Independente, baseando-nos nos dados fornecidos pela própria, só em 1997 teve os primeiros diplomados em Engenharia Civil.Perante tal fenómeno, só se vislumbra uma de quatro hipóteses para o sucedido:

a) Não houve conclusões da Licenciatura em Engenharia Civil em 1996

b) Houve erro no preenchimento do formulário entregue ao Ministério da tutela

c) A Instituição não tinha autorização de funcionamento para os anos e disciplinas constantes no plano de estudos de José Sócratesd) A conclusão do curso não foi feita em 1996, mas em 1997(*)

A verificar-se uma das situações a) ou c), configurará, salvo melhor opinião - suponho (ajudem-me os senhores juristas, nossos visitantes) - a nulidade do processo de Sócrates.
Compete pois, agora, ao Ministério da da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior esclarecer cabalmente a opinião pública sobre este caso e apurar TODAS AS RESPONSABILIDADES.(*) "O Reitor Arouca é que tinha razão quando preferiu dizer ao "24 HORAS" que o ano da conclusão da suposta licenciatura de Sócrates era 1997. Ele sabia muito bem que alguém (como a Curiosa) podia desencantar um qualquer relatório oficial comprometedor...
Lembremos as informações de António Balbino Caldeira neste segmento do Pós-texto do post de Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2007:
1. Afirma o jornal 24 Horas - por informação de Luís Arouca que é citado na mesma caixa - que José Sócrates se licenciou na Universidade Independente em 1997. Ora a directora dos Serviços Jurídico-Administrativo confirmou-me por e-mail (às 16:29 de 23 de Fevereiro de 2005) que o primeiro-ministro se licenciou em 1996 em Engenharia Civil. Terá sido, afinal, quando: 1996 ou 1997?..."Irnério 04.04.07 - 8:18 am Comentário ao post "As sombras do Expresso", no Portugal Profundo

APROVEITO PARA SAUDAR E AGRADECER, UMA VEZ MAIS, O EXCELENTE TRABALHO NO PORTUGAL PROFUNDO DE ANTÓNIO CALDEIRA, SEU AUTOR, E TAMBÉM, OS FANTÁSTICOS CONTRIBUTOS DOS SEUS COMENTADORES, ENTRE MUITOS OUTROS, DA "CURIOSA" e DO "IRNÉRIO", A QUEM SE DEVE A INFORMAÇÃO CONSTANTE NESTE POST."

Sociopatas e Licenciaturas








"Os sociopatas são caracterizados pelo desprezo pelas obrigações sociais e por uma falta de consideração com os sentimentos dos outros. Eles exibem egocentrismo patológico, emoções superficiais, falta de auto-percepção, pobre controle da impulsividade (incluindo baixa tolerância para frustração e limiar baixo para descarga de agressão), irresponsabilidade, falta de empatia com outros seres humanos e ausência de remorso, ansiedade e sentimento de culpa em relação ao seu comportamento anti-social. Eles são geralmente cínicos, manipuladores, incapazes de manter uma relação e de amar. Eles mentem sem qualquer vergonha, roubam, abusam, trapaceiam, negligenciam suas famílias e parentes, e colocam em risco suas vidas e a de outras pessoas. O pesquisador canadense Robert Hare, um dos maiores especialistas do mundo em sociopatia criminosa, caracteriza-os como "predadores intra-espécies que usam charme, manipulação, intimidação e violência para controlar os outros e para satisfazer suas próprias necessidades. Em sua falta de consciência e de sentimento pelos outros, eles tomam friamente aquilo que querem, violando as normas sociais sem o menor senso de culpa ou arrependimento."






(As palavras não são minhas, são de uma Sociedade de Saúde Mental)

A Engenheira


ATÉ PARECE DO KAOS...




terça-feira, 7 de agosto de 2007

Salazarados



"Sou colaborador do Braganzzza Mothers desde há 4 meses e frequentador das caixas de comentários desde há cerca de 1 ano.

Com mais ou com menor intensidade tenciono continuar a sê-lo.

Neste blogue e na vida real irrita-me profundamente dois tipos de gente:




- quem diz defender o pluralismo de opiniões, ideias e conceitos, mas que, na verdade, tem total incapacidade de digerir as opiniões divergentes ou aceitar as contrárias às suas.


Ambos têm tendência a defender e pregar ideologias totalitárias que, colocadas em prática, imporão a todos os demais leis e regras que apenas a si mesmos lhes serão favoráveis.


Não pactuo com qualquer ténue manifestação de totalitarismo, venha ele do Estado ou de apenas um indivíduo.


Subjugado pelo totalitarismo do Estado lutarei contra ele.

Quando esse totalitarismo disfarçado de "ordem" e "moral" é pregado por indivíduos que tentam encontrar toda e qualquer brecha na sociedade para convencer os demais das suas razões, seja através da xenofobia, homofobia ou intolerâncias e moralismos sortidos, não ofereço paz nem silêncio.


Por mim No Pasarán!"

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