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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Os lobos uivam, mas há uns lobos mais lobos do que os outros...



"Uma sociedade tão organizada depende, tal como a sociedade humana, de um bom sistema de comunicações. Os lobos têm a capacidade de comunicar mutuamente, embora não através da palavra, como os seres humanos. Eles utilizam sinais: movimentos e atitudes corporais, olhares, cheiros e sons tais como ladridos, rugidos e uivos. O seu sentido do olfacto é muito desenvolvido e um cheiro significa muito mais para eles do que para nós. Através da maneira como utiliza a cauda, um lobo mostra qual o seu estatuto na alcateia, expressa os seus sentimentos e mostra as suas intenções pela maneira como apresenta o focinho, as orelhas e a cauda e até pelos pêlos do dorso. E, evidentemente, os lobos uivam! Fazem-no, por exemplo, para informar os companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da alcateia, para chamar os lobitos, em ocasiões particulares como as que precedem uma caçada, ou simplesmente por prazer e para consolidarem os laços que os unem."

Não, não se trata da nomeação de agentes na S.I.C.-Notícias, nem de cabeças amigas para gestão da informação na Media Capital. Muito menos de canudos de papelão, ou de telefonemas frenéticos, dos Envelopes 9, 10, 11 e 12, para evitar que mais... NOMES... do "Casa Pia" caiam no domínio público. Não é Mário Soares a apelar à "decência", à "frontalidade" e ao bom nome do "equilíbrio das Contas Públicas" (?). Não é o frenesi de telefonemas de chantagem, para salvar a "Independente", em troca da cabeça de Sócrates, cortando, pelo meio, a do Gago.

Não, é só um texto de
Mário Machado, no seu Blogue Nacionalista, depois de multidões de agentes especiais terem sido postos em campo para caçar 15 armas (!). Podiam ter enviado um email, a pedir as moradas dos membros do Governo, dos notáveis parlamentares, das figuras sérias do Sistema, que asseguram o Tráfico, e multiplicavam isso tudo por 100 000!... O problema é onde é que, depois, iam transportar tanta arma apreendida. Até porque o cidadão, comum dos mortais, nem iria acreditar que tinha vivido décadas sobre tal paiol.

(Publicidade - Entram as as notícias sobre o Futebol, "Mourinho o mais bem pago do Mundo", "O Caso Esmeralda", "Transferência de Cristiano Ronaldo", "Os Livros Recomendados por Marcelo Rebelo de Sousa", "Os Esgares de Pacheco Pereira" - Publicidade - Mais Futebol, "Páginas Soltas" etc, da capo...)

Estamos de Parabéns, Portugal volta a funcionar!...



Pronto, alguém que o ama decidiu mesmo começar a investigação, e chapar, no "Público" com as primeiras conclusões.

Vêm aí, os preliminares, queridos!...


Nem vale a pena falar de outro asssunto aqui, nem sequer vou referir a importância do trabalho dos blogues nisso: "Ça va de soi".


Parabéns,
António, parabéns "Braganza Mothers".

Ontem, na Assembleia, já a voz de porcelana lhe tremelicava, do alto dos saltos altos, quando o David do P.S.D. a toureava com a Ota.
Toda a gente sabe que ela é uma "Mulher" à Beira de um Ataque de Ota.
Hoje, dão-lhe um tiro nos Saltos Altos, e põem-lhe em causa aquilo que
é -- para lá da virilidade, suponho, senão não apregoava por toda a parte que namorava com uma mulher, como se isso não fosse uma evidência estatística... -- a Vaidade.
Uma mulher daquelas, no país dos Doutores, tinha de ser licenciada, pelo menos, para ser tratada por "Doutor", "Major", "Mister" -- essa do Mister é das coisas mais carinhosas que eu já ouvi, no Futebol...
Parece que a Licenciatura dela são um punhado de papéis mal enjorcados, e com a fachada calcinada.
Licenciada pelos Manuscritos do Mar Morto.
Mas, para mim, que sou um coração de ouro, já chorei hoje, acreditem, lágrimas sinceras, pelas palavras contidas naquele fax dirigido ao Mestre: "Caro Professor, aqui lhe mando os dois decretos (o de 1995 fundamentalmente) responsáveis pelo meu actual desconsolo."


O que eu chorei hoje, sobretudo 12 anos passados,


Felizmente que para tais "desconsolos" estão as "sex-shops" com as prateleiras cheias de veneráveis calibres.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Resposta à E-Ko: Sumário do que me vai na alma

"Caralho, estou cada vez mais a gostar deste blogue!
posted by Textusa


e-konoklasta said...
@ Olá textusa!!!!
Diz um bocadinho mais sobre o que acabas de escrever!


Cara E-KO, a minha exclamação teve fundamentalmente duas vertentes. Como ser vivo que é, este blogue debate-se, permanentemente, com a sua luta interna (a sua identidade), e a luta externa (a sua identificação).

Internamente, eu penso que este blogue sofre de três categorias de praga. Umas mais gravosas que as outras, como seria de esperar. A primeira, é aquela que por motivos de masturbação e necessidade de protagonismo, aproveita-se e cavalga nas costas, largas e em constante crescendo, da popularidade do Braganza-Mothers. Vem para aqui abrir a sua braguilha intelectual, mas rapidamente demonstra a pobreza do que tem para mostrar. Um mínimo de vergonha e poupava-nos um pouco dum dos grandes males portugueses, que é a poluição visual. Qual velha asquerosa em topless na Praia dos Tomates. Nada acrescenta, ocupa espaço, e estraga a paisagem. Esta praga, execrável, não deve, de forma alguma, ser confundida com as seguintes, muito mais benignas.
A segunda praga bloguista é a que tem um carácter revisteiro. Um blogue é entretenimento. Para fazer rir. Pasmar. Uma anedota aqui, uma BD acolá. E o que quer que seja intermédio pelo meio. Anedotas, recebo-as às toneladas na minha caixa do correio pessoal, num ratio de 1:34 relativamente aos de gajas descascadas. E basta atentar à qualidade dos “temas” de quem, via motores de busca, nos vai encontrando, conforme vem demonstrando a nossa Kátia, para verificar que há quem procure sorrir, mas num mundo, que apesar de real, é tristemente tenebroso.
A terceira praga, são os gurus culturais. Determinados em que se engula. A intelectualidade. À força e a rodos. Alguém me disse que a cultura é aquilo que fica na memória depois de esquecido tudo o resto. Da minha parte, jamais me esquecerei das mamas da Bárbara Guimarães na Praia do Meco há pouco mais de uma dezena de anos. Jamais. E que se saiba, não me pus para aqui a postar as glandulas mamárias da dita cuja, apesar de suspeitar que poucos se oporiam a tal feito.
Destas duas últimas pragas, não fosse a importância que julgo que este blogue tem na vida pública portuguesa, eu até seria favorável á sua existência. Dão alguma alegria e cor ao blogue. Mas o Braganza-Mothers é primus inter pares, conjuntamente com o Portugal Profundo. Assim, condeno essa tipologia de posts pelo seguinte: sempre que algum de nós coloca um post, ele ganha honras de primeira página. O post que lhe segue, que pode acontecer passadas horas, como passados alguns segundos, empurra-o para a segunda. E assim sucessivamente. Até chegar às recônditas páginas dos classificados. E só lá vai quem já sabe o que procura, e não quem procura, à partida, ser informado.
Pessoalmente, custa-me escrever. Muito. Sou dos que relê os textos uma catrefada de vezes e mesmo assim fica tudo cheio de erros. Não me flui com a naturalidade com que aparentemente acontece com alguns exímios letristas desta particular praça. Ver um texto meu a ser empurrado para o esquecimento à conta de uma(s) baboseira(s), dói. Perdoem-me o lamúrio.
Felizmente, venho notando que predominam os textos que nos fazem ter os clientes que temos, em detrimento de filmes, músicas e imagens. Daí a minha exclamação.

Externamente, o blogue sofreu uma ameaça recente. Afinal fora apenas aparente. Sobre o que é informação e suas fascinantes facetas, um dia, se tiver paciência, escreverei. E reagiu de imediato. Reagiu com tusa. Reagiu com ponderação. Reagiu com organização. Prontificou-se à luta. Deu um sinal claro que está aqui para ficar. Daí a minha exclamação.

E é neste estertor de lobisomem, em que se anda neste vai-vem entre humano e animal que o blogue vai amadurendo, vai criando raizes. Inabaláveis. Sempre que vira animal, A Coisa pára, escuta e olha. E não se combate contra Ela frontalmente. Tem de ser Domada. E só se doma pelo medo. Da mesma forma como ela tem-nos domado. Ainda por cima, com sucesso.
E vou agora aqui cometer o que poderia ser considerado um sacrilégio, não fosse o carácter pluralista do indivíduo em questão: discordar com o Arrebenta. Só posso atribuir a uma mistura estranha de químicos nas veias pela falta de ponderação da proposta exarada. Especialmente vinda de quem tem demonstrado um sexto sentido na conduta deste espaço.
O problema de Portugal não é o governo, nem a restante pandilha de idiotas parasitas que mamam à fartazana dos nossos impostos. O problema de Portugal são os portugueses. Que deixaram repousar os seus testículos na palma da mão dA Coisa. Tudo por um futuro “melhor”. Uma melhor casa, um melhor carro, um melhor Armani. E foram cedendo, cedendo... E agora a mão aperta, e os tin-tins doiem. Muito. E, aparentemente, não há forma de fugir à dor excruciante. Vêm aqui pedir ajuda. Arrebenta, o blogue ainda não tem a maturidade suficiente para lançar desafios inóquos. Neste momento, a nossa missão é demonstrar que eles não estão sós, e que há esperança.
O inimigo nunca se deve odiar. Isso é apenas desperdício de tempo, energia, e, fundamentalmente, clarividência.
Daí a minha exclamação."
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