quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Eles "andem" aí!


A cabala confirma-se, e eu já estou na lista negra!
(se clicar na imagem lê melhor, ó cegueta)
By Foxy

Apelo ao Interesse Público

"Actualizei o dossier da Universidade Independente, na medida que me foi possível. Se alguém tiver novas informações ou referências mais precisas, CONTRIBUA AQUI.

Universidade Independente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Universidade Independente, instituição de Ensino Superior Privado, apresentou-se, desde a sua fundação, em 1994, como organização vocacionada para as novas tecnologias. Conta, entre os seus antigos alunos, com personalidades de destaque, nomeadamente o actual (2007) Primeiro-Ministro de Portugal, José Sócrates, e ainda Armando Vara, também socialista, que concluiu o Curso de Relações Internacionais, três dias antes [1] [2] da sua nomeação para a Administração da Caixa Geral de Depósitos, cargo que ainda exerce actualmente (2007). Pelo Centro de Estudos de Televisão, dirigido por Emídio Rangel, surgem nomes como os de José Alberto Carvalho, Ana Sousa Dias, Catarina Furtado, Margarida Marante, Júlia Pinheiro, Teresa Guilherme, Manuel Luís Goucha e Baptista-Bastos. A modelo Bárbara Elias, a ex-miss Portugal Fernanda Silva e o cantor Axel também passaram pelas cadeiras da UnI, como estudantes do curso de Ciências da Comunicação. O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, Rui Nobre Gonçalves, leccionou aulas na Universidade Independente, tal como o assessor do ministro da Saúde, Miguel Vieira. Carlos Narciso, o assessor [3] do ministro dos Assuntos Parlamentares Augusto Santos Silva, foi outro dos alunos da Independente. Surgem ainda os nomes de Alberto João Jardim, Joaquim Letria ou Filipe La Féria, que também estiveram ligados e esta Universidade, enquanto professores [4].[editar] Cumprimento de critérios de qualidadeO ministro da Ciência, Mariano Gago ordenou em Março de 2007 a reavaliação da autorização de funcionamento da Universidade Independente. Um dos motivos prende-se com o reduzido número de doutorados em tempo integral na Universidade. Mariano Gago referiu como exemplo o facto de existir apenas um doutorado em tempo integral no pólo de Lisboa[5].[editar]
Referências http://www.correiomanha.pt/notic...nal=0& id=232731 Segundo um artigo do jornal Expresso de 31 de Março de 2007, terá concluído o curso 6 meses antes da sua entrada na CGD. Exonerado por Augusto Santos Silva a 3 de Abril de 2007, por colaboração a título pessoal com a Universidade Independente, ao ter enviado um e-mail das instalações da Universidade: id_news=270124 e [1] http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=232731&idselect=9&idCanal=9&p=200 Universidades privadas repudiam tratamento de Mariano Gago - Diário de Notícias[editar]
By Zlipax
O imenso Céu situa-se no Tempo (hinos dos Veda)
By E-ko

Vai uma tigela de humor, em tempos MUITO PERIGOSOS - "A Torre da Coviilhã"


Made by KAOS



A Dona Adelaide, nossa colaboradora, tem andado muito inquieta. Desde que rebentou o Escândalo Sócrates -- uma "não-notícia, num "não-país", num "não-acredito" -- a Dona Adelaide, dizia eu, tem recebido inúmeros emails insultuosos e de ameaças, nomeadamente à sua integridade física. Como cavalheiro, compete-me vir aqui prestar alguns esclarecimentos:
  • A Dona Adelaide, colaboradora do "Braganza Mothers" vem, por este meio, declarar nada ter a ver com a Dona Adelaide Pinto de Sousa, mãe do Sr. José Sócrates, habitantes, ambos, no Edifício "Heron-Castilho". R. Castilho, pelo que publicamente se considera não ser responsável por quaisquer actos cometidos em seu nome. Para mais, vem por este meio declarar habitar, sim, a Rua do Sol ao Rato, nº 203, 7º. esq., e ser frequentadora habitual dos "Alunos de Apolo", com a mera intenção de praticar coito labial com os homens... enfim, com as coisas em forma de homem que por lá vão passando. Não detém qualquer fonte de rendimentos, para além das contas deixadas em seu nome pelo defunto Amílcar Balboa do Sacramento, pedreiro-livre, e extorsionista de capitais de mulheres que fumavam em esquina própria, que outras, e nunca a do "Heron-Castilho".
  • A pensão de Dona Adelaide apenas lhe permite a sobrevivência diária com um galão, um "scone" e uma torrada, e uma "meia-de-leite", sempre que algum rapaz mais jeitoso se lhe ajeita à frente da boca septuagenária, como é do conhecimento público.
  • Dona Adelaide, do "Braganza Mothers" não é, nem nunca foi casada com o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, figura discreta do "Centro Cívico Bar", da Covilhã, e, portanto, não se considera responsável por qualquer tipo de despesas ou outro tipo de actos cometidos pelo mesmo no balcão, mesas, ou instalações do referido Centro.
  • Pelo anterior, Dona Adelaide, do "Braganza Mothers", nada tem a ver com o mamarracho arquitectónico, da autoria do referido senhor, pelo que considera recorrer a todos os meios, inclusivamente judiciais, caso volte a ser insultada, nas ruas da Covilhã, com expressões do tipo "olha a gaja do gajo do elefante branco!...", "olha a nalgada da torre!...", ou "gostas deles altos e grossos?...", entre outras.
  • Por nada ter a ver com o referido cavalheiro, não se considera responsável pelos aconteciementos nocturnos sucedidos nas caves e sub-caves abandonadas do referido edifício, cuja manutenção da moralidade pública remete não para si, mas para as devidas instâncias autárquicas.
  • Dona Adelaide, do "Braganza Mothers" nunca recebeu qualquer tipo de fax, ou de certificado de habilitações do Sr. José Sócrates, muito menos, com qualquer informação contraditória, posto que nunca os viu, e nem sequer exerceu qualquer tipo de influência para o colocar a trabalhar ao lado do pai, posto que o pai é ele, Arquitecto, mas a mãe não é ela, Dona Adelaide, de Lisboa, simples deitadora de cartas, e muito menos pô-lo a receber, camarariamente, pela categoria de "Engenheiro", posto apenas ser detentor do título de "Agente-Técnico de Engenharia", contratável na categoria, e remuneração abaixo, como é comum na referida autarquia.
  • Nunca residiu Dona Adelaide na Covilhã, pelo que aproveita este meio para desmentir qualquer tipo de rumor de "concubinato" que lhe pudessem ter atribuído com os irmãos Patrão.
  • Nunca tendo sido casada com o Arquitecto Fernando Pinto de Sousa, não se considera Dona Adelaide passível das anedotas do cartório notarial, que a impediram de chamar ao segundo filho António Platão (!), depois de ter chamado José Sócrates ao primeiro. Mais esclarece que a piada corrente de que o terceiro se deveria chamar Francelino Aristóteles não lhe diz qualquer tipo de respeito, posto nada ter a ver com a referida família Pinto de Sousa.
  • Não é Dona Adelaide, de Lisboa, responsável pelo email agora posto a circular pelas caixas de correio electrónico, de que o seu presumido filho, José Sócrates, teria, em quatro anos de frequência politécnica, de Coimbra, apenas concluído três cadeiras.
  • Mais esclarece Dona Adelaide desconhecer o que ser um Politécnico e que, quanto a cadeiras, preferir "chaises-longues" e mesas-de-pé-de-galo.
  • Não sendo mãe do Sr. José Sócrates, de modo algum se considera responsável pelo actual estado dos alunos a quem ele leccionou Matemática, nos início dos Anos 80, no Liceu Dona Leonor.
  • Ao contrário da Srª. Dona Adelaide Pinto de Sousa não frequenta, nem nunca frequentou, o Salão do Reyno das Testemunhas de Jeová, pelo que não se encontra coibida, como a mãe do Primeiro-Ministro de Portugal, de exercer o seu direito de voto, ou de receber transfusões de sangue, em caso de absoluta necessidade.
  • Pelo anteriormente exposto, nunca andou, de revistas na mão, e de porta em porta, a pregar o Dia do Juízo, tanto mais que, depois dos 70, pessoalmente considera que estamos em plena Retoma, e que quanto menos juízo, melhor, porque a vida é curta e os homens são muitos...

Com a presente publicação deste texto, no "Braganza Mothers" se considera Dona Adelaide desagravada de quaisquer das anteriores ocorrências, tencionando retomar, já à partir de amanhã, as suas normais atitudes de predadora dos "Alunos de Apolo", pelo que agradece aos seus habituais clientes que compareçam, à hora usual, no sítio do costume.
Muito Obrigado

Dona Adelaide

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Salazarados



"Sou colaborador do Braganzzza Mothers desde há 4 meses e frequentador das caixas de comentários desde há cerca de 1 ano.

Com mais ou com menor intensidade tenciono continuar a sê-lo.

Neste blogue e na vida real irrita-me profundamente dois tipos de gente:




- quem diz defender o pluralismo de opiniões, ideias e conceitos, mas que, na verdade, tem total incapacidade de digerir as opiniões divergentes ou aceitar as contrárias às suas.


Ambos têm tendência a defender e pregar ideologias totalitárias que, colocadas em prática, imporão a todos os demais leis e regras que apenas a si mesmos lhes serão favoráveis.


Não pactuo com qualquer ténue manifestação de totalitarismo, venha ele do Estado ou de apenas um indivíduo.


Subjugado pelo totalitarismo do Estado lutarei contra ele.

Quando esse totalitarismo disfarçado de "ordem" e "moral" é pregado por indivíduos que tentam encontrar toda e qualquer brecha na sociedade para convencer os demais das suas razões, seja através da xenofobia, homofobia ou intolerâncias e moralismos sortidos, não ofereço paz nem silêncio.


Por mim No Pasarán!"

Resposta à E-Ko: Sumário do que me vai na alma

"Caralho, estou cada vez mais a gostar deste blogue!
posted by Textusa


e-konoklasta said...
@ Olá textusa!!!!
Diz um bocadinho mais sobre o que acabas de escrever!


Cara E-KO, a minha exclamação teve fundamentalmente duas vertentes. Como ser vivo que é, este blogue debate-se, permanentemente, com a sua luta interna (a sua identidade), e a luta externa (a sua identificação).

Internamente, eu penso que este blogue sofre de três categorias de praga. Umas mais gravosas que as outras, como seria de esperar. A primeira, é aquela que por motivos de masturbação e necessidade de protagonismo, aproveita-se e cavalga nas costas, largas e em constante crescendo, da popularidade do Braganza-Mothers. Vem para aqui abrir a sua braguilha intelectual, mas rapidamente demonstra a pobreza do que tem para mostrar. Um mínimo de vergonha e poupava-nos um pouco dum dos grandes males portugueses, que é a poluição visual. Qual velha asquerosa em topless na Praia dos Tomates. Nada acrescenta, ocupa espaço, e estraga a paisagem. Esta praga, execrável, não deve, de forma alguma, ser confundida com as seguintes, muito mais benignas.
A segunda praga bloguista é a que tem um carácter revisteiro. Um blogue é entretenimento. Para fazer rir. Pasmar. Uma anedota aqui, uma BD acolá. E o que quer que seja intermédio pelo meio. Anedotas, recebo-as às toneladas na minha caixa do correio pessoal, num ratio de 1:34 relativamente aos de gajas descascadas. E basta atentar à qualidade dos “temas” de quem, via motores de busca, nos vai encontrando, conforme vem demonstrando a nossa Kátia, para verificar que há quem procure sorrir, mas num mundo, que apesar de real, é tristemente tenebroso.
A terceira praga, são os gurus culturais. Determinados em que se engula. A intelectualidade. À força e a rodos. Alguém me disse que a cultura é aquilo que fica na memória depois de esquecido tudo o resto. Da minha parte, jamais me esquecerei das mamas da Bárbara Guimarães na Praia do Meco há pouco mais de uma dezena de anos. Jamais. E que se saiba, não me pus para aqui a postar as glandulas mamárias da dita cuja, apesar de suspeitar que poucos se oporiam a tal feito.
Destas duas últimas pragas, não fosse a importância que julgo que este blogue tem na vida pública portuguesa, eu até seria favorável á sua existência. Dão alguma alegria e cor ao blogue. Mas o Braganza-Mothers é primus inter pares, conjuntamente com o Portugal Profundo. Assim, condeno essa tipologia de posts pelo seguinte: sempre que algum de nós coloca um post, ele ganha honras de primeira página. O post que lhe segue, que pode acontecer passadas horas, como passados alguns segundos, empurra-o para a segunda. E assim sucessivamente. Até chegar às recônditas páginas dos classificados. E só lá vai quem já sabe o que procura, e não quem procura, à partida, ser informado.
Pessoalmente, custa-me escrever. Muito. Sou dos que relê os textos uma catrefada de vezes e mesmo assim fica tudo cheio de erros. Não me flui com a naturalidade com que aparentemente acontece com alguns exímios letristas desta particular praça. Ver um texto meu a ser empurrado para o esquecimento à conta de uma(s) baboseira(s), dói. Perdoem-me o lamúrio.
Felizmente, venho notando que predominam os textos que nos fazem ter os clientes que temos, em detrimento de filmes, músicas e imagens. Daí a minha exclamação.

Externamente, o blogue sofreu uma ameaça recente. Afinal fora apenas aparente. Sobre o que é informação e suas fascinantes facetas, um dia, se tiver paciência, escreverei. E reagiu de imediato. Reagiu com tusa. Reagiu com ponderação. Reagiu com organização. Prontificou-se à luta. Deu um sinal claro que está aqui para ficar. Daí a minha exclamação.

E é neste estertor de lobisomem, em que se anda neste vai-vem entre humano e animal que o blogue vai amadurendo, vai criando raizes. Inabaláveis. Sempre que vira animal, A Coisa pára, escuta e olha. E não se combate contra Ela frontalmente. Tem de ser Domada. E só se doma pelo medo. Da mesma forma como ela tem-nos domado. Ainda por cima, com sucesso.
E vou agora aqui cometer o que poderia ser considerado um sacrilégio, não fosse o carácter pluralista do indivíduo em questão: discordar com o Arrebenta. Só posso atribuir a uma mistura estranha de químicos nas veias pela falta de ponderação da proposta exarada. Especialmente vinda de quem tem demonstrado um sexto sentido na conduta deste espaço.
O problema de Portugal não é o governo, nem a restante pandilha de idiotas parasitas que mamam à fartazana dos nossos impostos. O problema de Portugal são os portugueses. Que deixaram repousar os seus testículos na palma da mão dA Coisa. Tudo por um futuro “melhor”. Uma melhor casa, um melhor carro, um melhor Armani. E foram cedendo, cedendo... E agora a mão aperta, e os tin-tins doiem. Muito. E, aparentemente, não há forma de fugir à dor excruciante. Vêm aqui pedir ajuda. Arrebenta, o blogue ainda não tem a maturidade suficiente para lançar desafios inóquos. Neste momento, a nossa missão é demonstrar que eles não estão sós, e que há esperança.
O inimigo nunca se deve odiar. Isso é apenas desperdício de tempo, energia, e, fundamentalmente, clarividência.
Daí a minha exclamação."

Eclipse


O "Impeachment de Sócrates" - Lembram-se de Clinton e Lewinsky?...





É interessante, ao sentar-me aqui, defronte deste teclado, pensar como o dia de hoje, primeiras horas de Maio de 2007, poderão vir a tornar-se históricas por razões várias.
A primeira, é que acabei de regressar do Quénia, e quero anunciar-vos, em primeira mão, que
Fernanda Câncio, é, agora, a minha "namorada secreta"...
Estarão vocês a pensar, "podia ser pior", e até podia, pois podíamos estar perante um caso de carolino-salgadismo, do casamento apressado de Paulo Pedroso, do tira-nódoas nupcial de Clara Pinto Correia com Mega (micro) Ferreira -- estava tão triste e tão ridícula, hoje, ao descer o Chiado, com meias de pantera cambada e um cão relaxado pela trela... -- , ou de Manuel (de dia) Maria (de noite) com a analfabeta funcional das "Páginas Soltas".
A verdade é que, pela segunda vez na sua vida, a Fernanda, sabe, bem claramente, ao que vai: o Quénia era apenas um pretexto, e cada qual na sua caça aos elefantes de tromba rija. Entre isso e andar a montar uma anoréctica para produzir frangas-infantas de España, antes uma calma e doce relação com uma fibromiálgica cultural, que apenas geme, um pianissimo, uma coisa muito suave, muito sentida, de cada vez que sobe mais um escalão na cultura do perna-aberta nacional.
Portugal está no fio, e nós, no limite da paciência, aliás, para ser mais preciso, já ultrapassámos um ponto crítico, que é, uma vez fraqueado o limite da paciência, em que limbo é que, tecnicamente, nos encontramos.


A resposta varia entre um "elementar, meu caro Watson", e um Ovo de Colombo à escala nacional.


Já, algures, por aí abaixo, se escreveu que não estamos nem em tempo, nem em regime de golpes de estado, que o erro de encostar aos extremos pode levar ao cercear das liberdades de expressão, coisa, pela qual, a Corja que nos governa mais anseia.
Todos os dias se avolumam os silêncios, quando, como em mancha de óleo, deviam estar a disparar, em todas as direcções, os estilhaços de um paiol de pólvora atingido em cheio. Ora, se não disparam, em todas as direcções, estilhaços de pólvora, é porque a coisa entrou em estado cataléptico, e apenas resta à Sociedade Civil o direito à intervenção directa.
Apenas tomando como ponto de partida dois pequenos epifenómenos, a Câmara de Lisboa e o Caso do Senhor Sócrates, torna-se evidente que a situação não é mais sustentável: Carmona não é um mero filho de querelas de barões do P.S.D., e Sócrates deixou de ser um simples assunto interno do P.S., o primeiro, porque Presidente da maior autarquia da Aldeia Lusitana, o segundo, porque, por maioria absoluta, Chefe do Governo de Portugal.
A minha formação não é jurídica, mas o problema já extravasou todas a fronteiras do jurídico, e entrou no campo da maldade e de perversidade minuciosa. Não sou muito atento a datas, mas só um Poder que entrou na sua fase demencial pode ousar escolher a data de 1º de Maio, geralmente aceite como Dia da Comemoração dos Direitos do Trabalhador, para pôr em vigor mais um ataque a quem vive dos rendimentos do seu trabalho.
Estou-me nas tintas: não pertenço a nenhuma dessas categorias de usufrutuários de situações de rendimentos excepcionais, e, sobretudo, não sou Assessor de Gabinete, nomeado por confiança de "horizontalidade". Em contrapartida, como Cidadão português, continuo a achar-me no direito de pensar ser, AGORA, a altura ideal de mandar estes distintos cavalheiros para a pata-que-os-pôs!...
Em contrapartida, já que gostam de tanto falar do Funcionalismo Público -- ao qual pertencem, e, do qual, todas as regras violam -- vamos a ele: se, nessa maligna Função Pública, que estes senhores insistem em utilizar como bode expiatório da sua espantosa Rede de Corrupção, houvesse um único funcionário a ter incorrido no erro de prestação de falsas declarações, incapacidade de apresentação de documentos comprovativos de habilitações, ou mera participação em actos lesivos da Coisa Pública, desencadear-se-ia, imediatamente, um processo de suspensão do exercício das suas
funções.Em inglês, e na terminologia dos nossos irmãos brasileiros, esse processo tem o nome de "Impeachment". -- podem confirmar, na "Wikipédia" -- ao que corresponde, assim como devem ler, atentamente, o chamado "Crime de Responsabilidade".


Num Estado de Direito, um Primeiro-Ministro, debaixo de suspeita, tem o dever de ser ouvido, por uma Comissão de Ética, formada pelos Deputados da Nação, e de lhes prestar todos os esclarecimentos julgados convenientes, até que o tema esteja definitivamente clarificado, e serenada a Opinião Pública.
Um Primeiro-Ministro não pode suportar a indecência de se ter tornado alvo de todo o tipo de anedotas de rua, e um Estado Democrático não se pode dar ao luxo de ver o Poder diariamente vexado, em cada esquina do comentário de vizinhança.
Os Americanos, em tempo, a meu ver injusto, fizeram a vida negra a um mandato de um Presidente, que nem era má criatura; puseram fora um outro, muito mais sinistro, um psicopata, chamado Nixon, e os nossos irmãos do falar português também fizeram a cama a Collor de Melo, num tempo por eles julgado certo.

Do meu ponto de vista, de não comprador de licenciaturas privadas, de ouvidor de um outro boato, que cresce vertiginosamente nos emails e na Blogosfera, de ser
o tal professor dos 17 e dos 18, nos cadeirões de Engenharia Civil do filho de Vilar de Maçada, figura mais do que duvidosa, relacionada com as negociatas e os figurões do Aparelho Socialista -- corre ser primo de Edite Estrela, mulher a quem muito devo, pois pelo seu saber linguístico, a sua precisão literária e a sua minúcia morfológia, é alguém a quem submeto TODOS os meus textos, antes de os publicar, aqui, na Blogosfera (Um kiss de todos nós para a Edite!... Obrigado, Edite!...),
dizia que eu de que
o Sr. José Sócrates já não se encontra, neste preciso momento, em condições de continuar a assegurar o Governo de Portugal, e tendo-se recusado, sistematicamente, a apresentar, perante os Poderes da República, justificações sobre a sua real situação, compete-nos a nós, Opinião Pública do Estado Português, reclamar para que sejam desencadeados os mecanismos tendentes para ser decretado o seu
"impeachment", e que seja afastado das suas funções públicas, e inibido de exercer os seus poderes, de acordo com as regras da Europa Civilizada.

Meus senhores, o tempo da República da Bananas vai ter de acabar, e é com a força crescente das nossas vozes, e tão só com essa força, que agora poderemos contar.
Dia 1º de Maio de 2007, aqui fica lançada a primeira pedra.
Força, meus amigos, sempre foi assim que a verdadeira História se escreveu
!...

Mea Culpa




Hoje, dei comigo a pensar em duas gravíssimas culpas que carrego ao colo: a primeira, a de ter ouvido, no meio de uma retórica vazia, um tal de Senhor José Sócrates, natural de Vilar de Maçada, prometer que ia transformar este pequeno recanto de sol numa democracia avançada, quer política, quer social, quer economicamente...
Nessa noite, um dos dois devia estar alcoolizado, e suponho que tenha sido eu, já que -- mea culpa -- contribuí, a par com uma enorme multidão de ingénuos portugueses, para colocar no Poder o duvidoso cidadão José Sócrates.


A "Democracia Avançada" do vilar-maçadense traduzia-se, afinal, em retirar aos seus compatriotas coisas que outrora, num outrora muito recuado, Salazar tinha concedido, e Salazar não era de dar o que quer que fosse, a quem quer que fosse.


Assim foi que, poucos meses tivessem chegado para que me tivesse de refugiar, com todos os meus pares nesta nova Meseta de Massada -- daqui saúdo os restantes braganza-motherenses, redactores, colaboradores e leitores!... -- para exercer, em pleno, o
Artigo 21.º da Constituição da República Portuguesa, o chamado "Direito de Resistência", que reza o seguinte: "Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública."

O trabalho deste blogue é o de cumprir, escrupulosamente, o Artigo 21.º da nossa Constituição, e creio que, modéstia à parte, se tem tem saído bastante bem.

O segundo "mea culpa" da minha vida recente não é tão "mea culpa" assim, antes correspondeu a um acto premeditado, e a uma jogada política minuciosamente calculada, que correspondia a ter de escolher, entre dois hipotéticos vencedores, Carmona e Carrilho, aquele que deveria gerir a maior aldeia de Portugal.


Quanto a Carrilho, já creio ter dito tudo, aliás, tudo o que aqui posso dizer, é que ele não é senão uma ponta de um terrível "icebergue" que um dia destes reemergirá. Para quem queira saber mais, aconselho uma releitura de Lombroso e de todos os especialistas de Criminologia do séc. XIX: já lá estava tudo, pelo que, naquele dia de sol, o salve-se-quem-puder se chamou, para mim, Carmona Rodrigues.
Confesso que fiquei satisfeito: o discurso de derrota de Carrilho, com aquelas faíscas de luz negra, aquela bílis autofágica, aquele canibalismo mal contido pelos fatos Dunhill e as camadas de batôn da cróia que o ladeava foram um dos momentos de maior alívio da minha vida, e uma das mais sinceras gargalhadas que soltei na minha existência.
Mais propriamente, fizeram-me lembrar, quando, na Branca de Neve, a Bruxa Má explodia, no fim, numa espessa nuvem de fumo preto, e o Mal terminava.


Não terminou.


Há, porém, uma coisa chamada Tempo, que é a estranha Entropia da Física, e o Tempo levou a que, depois destes últimos episódios de permanente desastre que tem sido a vida política portuguesa, se tivesse assistido, nesta mesma noite, a um primeiro sinal de que qualquer coisa pode, e deverá acontecer: a figura menor, que todos ridicularizamos, o actual líder do P.S.D., deu uma jogada magistral, ao declarar ser tempo de realizar eleições intercalares para a Câmara de Lisboa.


Para os metaleitores do Tempo e infatigáveis jogadores de xadrez, como eu, Borges e a Morte, de Bergman, foi feito um claro Xeque ao Rei. O próximo, estranhamente, será dado por aqueloutro a quem também já atirámos tantas pedras, o Zé Povinho da Madeira...


Quanto ao Cidadão José Sócrates, é bom que a Comunicação Social se apresse a movimentar, para evitar que seja ultrapassada pela terrível corrente de lava, que já corre por toda a Net, a favor da defesa da Dignidade Nacional e do impedimento de vexames continentais sobre nós e os nossos compatriotas: o tempo de termos vergonha de ser Portugueses terminou, a Presidência da União Europeia está à porta, e, como é sabido, não se compadece nem com manter artificialmente vivo Sócrates, nem com quaisquer outras cosméticas internas da Merdaleja.


Muito boa noite.

Manifesto do Primeiro de Maio - A favor da necessidade de interditação dos direitos políticos do cidadão José Sócrates




Nós, cidadãos de pleno direito do Estado Português, em plena posse dos nossos direitos cívicos e sociais, cumpridores de todos os deveres, perante a Constituição e as leis nacionais vigentes, protegidos, desde 1985, pelos sucessivos tratados de integração do Espaço Europeu, vimos, por este meio, tomar uma posição cívica sobre um assunto que tem gangrenado e lançado um clima de suspeita generalizada sobre a Dignidade do Estado e o normal funcionamento das instituições democráticas.

Não sendo Portugal um estado pária, fazendo, pela sua história e postura de modernidade, perante o Século, parte do Hemisfério Civilizado, pretende este grupo de cidadãos não ver a sua dignidade, por arrasto, alvo de quaisquer comentários duvidosos, expressões dúbias, ou inferências, nem ver-se envolvida, por parte das imprensas nacionais dos estados, nossos pares comunitários, em qualquer tipo de escândalo, atentatório da nossa honra, paridade e presunção de verticalidade, por motivos de inoperância política, aos quais somos totalmente alheios.
Dada a urgência da situação, e não podendo a dignidade nacional, e a nossa própria, estar dependente de processos de investigação judicial, pela sua própria natureza, imprevisivelmente longos, e sendo a vulnerabilidade política um processo autónomo destas, vem este grupo de cidadãos reclamar a imediata tomada de posição dos Órgãos Eleitos da Nação.


Com vista a tornar mais visível a nossa inquietação, vimos, neste dia 1º de Maio de 2007, desencadear uma cadeia de Opinião Pública, cujo objectivo primordial é o de, em vésperas da Presidência Rotativa Europeia, impedir que a mesma seja assumida pelo Senhor José Sócrates Pinto de Sousa, que já não se encontra na plena posse das qualidades éticas, políticas e de salvaguarda da dignidade nacional necessárias para o exercício de tais funções cruciais.


Desta iniciativa, agradecemos a mais rápida e ampla divulgação.


Muito obrigado.

Dr. Mário Soares, o senhor ainda tem a certeza de estar vivo?...


Sr. Doutor Mário Soares, não era o senhor que me trazia a escrever hoje aqui, mas já que abriu a boca, desculpe-me, mas tem de levar por tabela.


Vou-lhe dizer duas coisas, a primeira que, hoje, dia em que o P.S. faz 34 de fundação, no meu imaginário de não-licenciado da Universidade Independente, e porque tenho alguma cultura histórica, caso nunca lho tenham dito, o P.S., dizia eu, representava, para Portugal, uma coisa semelhante àquilo que, em tempos, dividira Liberais e Absolutistas, daquilo, que atavicamente, se arrumava, nesta treta de terrinha, entre "os-que-tinham-ido-lá-fora" e "os-que-nunca-tinham-saído-cá-de-dentro". Durante muito tempo, arrumei-o, e creio que não com grande injustiça, no lado daqueles que "tinham-ido-lá-fora". Com o andar da carruagem, nomeadamente no seu segundo mandato de Presidente da República -- onde votei CONTRA si -- comecei finalmente a perceber os cambalachos que andavam em seu redor, e as negociatas sofisticadas em que o seu clã se entretinha, enquanto a mente medíocre de Cavaco ia escavacando o país.O Sr. Doutor Mário Soares pertence à categoria daqueles que sabem que é mais seguro ter o dinheiro lá fora do que cá dentro.É triste que, com o tempo, nós nos tenhamos de contentar com que a sua postura de "estrangeirado" se tenha acabado por resumir a isso, a isso e a "vôtre ami Miterrand", um senhor que, em França, através do Majestatismo, do descontrolo absoluto das políticas de imigração, das aldrabices e da manutenção de toda a porcaria possível arrastou uma das nações mais civilizadas da Europa para as mãos da Extrema-Direita.

EM FRANÇA, COMO CÁ, AS PESSOAS TÊM MEDO, DE SAIR À NOITE À RUA!...

Nunca me o agradeceu -- nem tinha de agradecer, quando, nas últimas Eleições Presidenciais, tomei o seu partido, contra o saloio do Aníbal, e "The-Great-Portuguese-Disaster", que teve tantas visitas quantas tem hoje o "Braganza-Mothers", nisso teve um papel relevante. Porque isso tinha uma relação tão dramática quanto explicativa. Quanto a mim, o Portugal do séc. XXI precisava de caras novas, não de "reprises" de Teatros Fracassados de Outrora, Dr. Mário Soares, nós precisávamos de pôr, à frente disto, uma geração nossa contemporânea, não Cangalhos de Boliqueime, não o Poeta Alcoólico, nem as querelas que vocês têm alimentado, desde os vossos insólitos exílios de baixaria, e duvidosa portugalidade.

Pensei então assim: Cavaco!?... Nunca mais!... Mas lembrei-me de que o senhor, que tem idade para ser meu avôzinho, até lhe tinha, nos bons tempos, enquanto lhe traficava interesses nas costas, feito a vida negra, a ele, o fraquito Professor da Bomba de Gasolina, e disse cá para os meus botões, repito, Cavaco!?... Nunca mais..., e toca de me alinhar, como se faz em todas as guerras, ao aliado de circunstância, que, para azar seu e meu, era o Senhor, e até revelava, aos 80 anos, coragem de, mais uma vez, avançar para a liça, ao ver levantarem-se velhos fantasmas do Passado.

O PROBLEMA É QUE, HOJE, DIA 19 DE ABRIL DE 2007, TODOS VOCÊS SÃO MEROS FANTASMAS DO PASSADO, âncoras a arrastar no fundo, que nos impedem de navegar em direcção alguma, e o Sr. Dr., que já devia estar, consoladamente, a viver de uma vida inteira de negociatas, de falcatruas, e de abafos, de promiscuidade, de nepotismo, de favorecimento reles, sentado na poltrona de Senador da República, ATREVE-SE, mais uma vez, a sair a campo, para defender um cavalheiro que é o motivo da chacota de todos os Portugueses, que nem ele próprio sabe se é ou não é licenciado, que permite que uma instituição universitária portuguesa feche as portas a uma Inspecção do Estado, sem imediatamente fazer intervir a polícia (!), que defende que quer "transparência", "decência", "frontalidade", e legisla retroactivamente, nos feriados, nas tardes de sábado, nas férias, que, cobardemente, rouba os reformados e os inválidos, que lança lama sobre classes profissionais inteiras, e arrasta pelas ruas, entregue à ralé das claques futebolísticas, gente que andou décadas a estudar, às piores piadas sobre médicos, sobre advogados, sobre professores, que transformou a estrutura das pessoas que trabalham para o Estado numa espécie de bonecos de feira de atirar tiros, que desestruturou todos os amortecimentos sociais do nosso País, que se permite, diariamente, governar como nem Cavaco governou nos seus piores tempos, que logrou que toda a cambada de medíocres, os assessores de 9000 €/mês, os licenciados "à pressa", os engravatados do cérebro de serradura, do controle da informação, da POLÍCIA POLÍTICA PRIVADA -- coisa a que nem Salazar se atreveu -- vem aqui falar de DIREITA????...

O SR. DEVIA ERA TER IDADE E VERGONHA NESSA CARA, E AFASTAR-SE RAPIDAMENTE DO PANORAMA POLÍTICO, PARA NÃO ACABAR NO HABITUAL RELAMBÓRIO DAS ANEDOTAS, E QUE A HISTÓRIA ESQUEÇA O QUE PORTUGAL LHE DEVEU, ENQUANTO OBREIRO DA NOSSA INTEGRAÇÃO NA MODERNIDADE EUROPEIA!...

Sr. Dr. Mário Soares, onde é que o Senhor estava, quando o P.S. chafurdava, como um porco, na lama, enfiado até ao pescoço nas piores suspeiras de Pedofilia, ou achava que era tudo natural -- como até era -- já que aquilo tudo vinha lá muito de trás, dos tempos dos "Ballets Rose"? Lembra-se, não se lembra, de quem lá dançava, e de quem dançava com quem?... Olhe que eu sei de quem se lembra e SAIBA.

Tambem gosta de ver Ferro Rodrigues na O.C.D.E.?... Portugal inteiro ADORA, como ADORA ter um cavalheiro, chamado PAULO PEDROSO, a organizar agora o funil das Pós-Graduações, no I.S.C.T.E., o cavalheiro Carlos Cruz a "recomeçar tudo de novo", o Ferreira Diniz a levar o lourinho aos Centros de Novas Oportunidades, o Advogado de Elvas a concorrer a Juiz, e mais os outros canalhas todos, cujos nomes NUNCA vieram claramente a lume, e eram tanto das suas hostes, como dessa DIREITA toda que agora acusa de estar a lançar lama sobre o Vigarista de Vilar de Maçada!...

É assim, Dr. Mário Soares, no estado actual das coisas, o homem já não precisa de que lhe lancem mais lama em cima: ELE É A LAMA, UMA TRISTE HIPÓSTASE DA LAMA, enrolada num Fato Armani, como podia estar enrolado num saco de serapilheira, que era igual, agora, o Sr., que andou lá por fora, e que me conseguiu convencer, mais o Sócrates, mais o Vara, mais uma multidão de nomes que agora esqueci, que o PÂNTANO, de que Guterres fugiu, era afinal o SEU PRÓPRIO P.S., olhe que, para me convencer, a MIM, que sempre pensei que os cambalachos, atávicos, estavam nas fronteiras do P.S.D. de que verdadeiro lixo estava era paredes dentro do partido que o Sr. fundou há 34 anos, foi um looooooooooooooooooooooooooongo percurso, longo, mesmo muito longo, deixe que lhe diga, e que me transformou, radicalmente, a estátua interior.

Hoje, ao vê-lo defender o traste que já ninguém suporta, e a dizer que ele equilibrou as Contas Públicas (!), cansei-me, e só me deu vontade de me passar pela frente uma daquelas venetas que passam pela cabeça dos estudantes sul-coreanos da Virgínia!...

Se a Canalha que governa Portugal tem feito o que tem feito sem dinheiro, imagine-se a impunidade e a pouca-vergonha que será, quando vier a nova chuva de Fundos Comunitários, a cair direitinha no ralo da Ota e dessas merdas todas que vocês, especialistas no bicar dos dinheiros públicos já não estarão a preparar nas sombras, com terrenos a factirar a 5000%!...

Dr. Mário Soares, isto não é discurso de DIREITA, é discurso do MAIS PROFUNDO E SENTIDO DESPREZO POR TUDO O QUE O SENHOR E OS CAPANGAS SEUS SUCESSORES TÊM FEITO E REPRESENTADO PARA A DESTRUIÇÃO POLÍTICA, ECONÓMICA, SOCIAL E CULTURAL DO PAÍS EM QUE NASCI.


E por aqui me fico, para evitar mandar, como me apetece, um ancião de 80 anos, para a puta que o pariu.


Bem haja.

Mas os Golpes de Estado tornaram-se "démodés" por quê, exactamente?...

"Caro António Costa: Falo para si única e exclusivamente porque você "tem" um blogue: o seu assessor que tome as devidas notas.

Vocês pensam que somos todos estúpidos, mas infelizmente, e para seu mal, a mentira mediática, que durante tantos e tantos anos permitiu narcotizar a sociedade, já não funciona - se muita gente ainda vai no ruído do futebol e do big show sic, também muita gente fica em casa na altura do voto, como convém - para um novo tipo de elite, não a endinheirada, que essa faz parte do sistema, mas uma elite intelectual que simplesmente já não "papa" nenhuma das vossas merdas. Quando digo vossas, incluo o seu desprezível patrãozinho, sim, mas incluo também a vossa espécie de adversários políticos e os mecanismos pelos quais se movem as máquinas partidárias, todas, sem qualquer excepção. Não se trata, portanto, de encontrar alternativa nas alternativas possíveis pré-escolhidas por Bilderberg: estimo bem que Bilderberg se foda.


Posto isto: Já toda a gente sabe que a democracia é uma mentira.


Portanto, continuem, continuem todos. Até ao dia em que alguém, ou algum grupo de pessoas sem mais nenhum interesse que não o seu, sem Bilderberg que não seja o profundo asco que a sua gravata, os seus óculos e as suas carradas de base pré-fabricada de matiz amorenado nos causam, decida tomar a Assembleia da República a Ak 47 e proceda ao linchamento mais violento do séc. XXI, para compensar a passividade "tão bonita" e tão conveniente da revolução dos cravos.
O que aí vem não sei, mas não tem nome. Pode chamar-lhe a Revolução do Caralho, e eu teria o maior prazer em torturá-los a todos, um por um, a cortar-vos uma parte do corpo por dia, assim um centímetro de dedo, deixar cicatrizar, estancar o sangue, para no dia seguinte cortar mais um centímetro, até não haver mais nada para cortar. E sorrir, aliás, rir às gargalhadas, perante o vosso urinar de humilhação, as vossas caras de pânico, os vossos gritos de dor. Fazer-vos sofrer, como fazem sofrer o povo. Trancar-vos numa sala, e fechar-vos do mundo: acredite, Dr., que se o povo se começar a mexer, é possível, sim, haver um Guantanamo popular. Exclusivamente para políticos. E quando chegar essa nova ordem - não é preciso muito, basta um atentadozinho terrorista em qualquer ladinho deste país, quiça provocado por alguém sem importância alguma na estação de metro de Roma, mas obviamente reivindicado pela Al Quaeda - espere de tudo: milícias urbanas, pânico geral, anarquia completa. E assim, fica mais fácil: é tudo baixa de guerra.


E estamos mesmo, mesmo, mesmo a ficar fartos."

By Zlipax

O meu último jantar com o Ministro Mariano Gago

Hoje, inesperadamente, tive o meu último jantar com o Ministro Mariano Gago. Da última vez, tínhamos combinado que, se fosse ele a saltar primeiro do que o filho da Dona Adelaide, pagava ele o jantar, senão, pagava eu.
e eu,
não fosse pelos teus lindos olhos, aposto que quem me vai pagar o jantar és tu, e pagou!...
Encontramo-nos sempre naquela esquina que dá para o "British Hospital", ex-"Instituto de Urologia", obrigado a fechar, porque estava infestado de médicos dos... "tais", do Tempo do Manecas, Diplomas a 20 contos, as operações à bexiga eram feitas uma vez, se não desse certo, insistia-se, e lá acabava uma das partes por ceder, ou a doença, ou o coração do doente. Graças a deus que já fecharam aquilo, porque era uma autêntica nódoa no panorama de saúde português, puseram-lhe um nome inglês, e o quadro clínico integrou logo os "excedentários" anteriores, enfim, um Simplex da Bexiga, aplicado a todos os outros órgãos, do corpo.
Eu detesto ver os lindos olhos do Mariano Gago chorarem, mas há dias e dias. Tinha acabado de chegar do Porto, para aquela treta com a "Fraunhofer Institute",
imagina,
dizia ele,
que a "Tarada" -- a "Tarada" é o nome carinhoso que damos, entre nós, a José Sócrates -- que a "Tarada" me perguntou o que era aquilo do Fraunhofer, e eu disse-lhe que era o da coisa das riscas dos Espectros...,
sim..., dizia eu,
e "ela" me diz assim, então a gente vai assinar um contrato com uma Fundação que fabrica pijamas para Fantasmas?..., Ó, Mariano, isso já parece a minha mãe, quando tem aquelas crises místicas, de Jeová, e apesar do Vítor -- é assim que ele trata a Maria Sapatão, Constâncio -- ter anunciado que íamos crescer 0,5% de coisa nenhuma, lhe dá uns nervos, agarra na
"Sentinela", e bate às campainhas todas do "Heron-Castilho", a anunciar o Dia do Juízo. Graças a deus que já toda a gente sabe que é a mãe do Primeiro-Ministro, e que sofre daqueles ataques,
e eu... pois...
Entretanto, chega-se um daqueles Naranás Coissorós, que vendem rosas, nos restaurantes, e pôs-se a olhar para nós, e eu a fazer-lhe sinais de que aquilo era um jantar de Fraternos da Irmandade do Terceiro Olho, e que o Senhor Ministro não estava naqueles dias de fazer o número da Elsa Raposo, aliás, nem ele, nem eu, estávamos ali para isso, Terceiro Olho, sim, mas circunstancial, coisa que sempre me aproximou de Mariano Gago, que gosta de coisas adultas, e nunca percebi por que tinha aceitado integrar uma cortina governamental do Tapa-Tapa-Come-Putos,
adiante,
porque estávamos ali para discutir a escandaleira que tinha sido a conferência de imprensa, da "Independente" -- estava sentado ao lado do porta-voz um gajo com um fácies que eu já não via desde os tempos do Al Capone -- uma conferência com uns silêncios, umas reticências sobre datas, umas pessoas que não tinham deixado entrar a Inspecção -- coisa que, noutra parte do Mundo, seria suficiente para terem a Polícia a selar-lhes as instalações, logo no próprio dia, cá era... natural, somos um país de belezas naturais, como apregoa o Branqueador Mourinho e a Branqueadora Fátima Lopes -- outras gentes que já tinham sido atiradas para a "Lusófona" (!) -- a freguesa que se segue... -- uma coisa horrível, a dizer que só tinham encontrado na pastinha do Zé de Vilar de Maçada, filho da Dona Adelaide, Testemunha de Jeová, e de um Arquitecto de arquimonstros, da Covilhã, ligado a falências, cambalachos e obras com cunha feita, que tinha tentado meter apressadamente o filho nos quadros da autarquia, a 8 de Agosto, com a segurança de que, na Covilhã, nunca há perigo das coisas caírem por erros técnicos, porque, como tudo é inclinado, todo o prédio que cai é por "causas naturais", portanto, filho, está à vontade, o pai faz os bonecos, tu, em Lisboa, dizes assim, a olho, tantos e tantos, de armações, uns pós, de betão e papas de sarrabulho, o empreiteiro sonha, a Câmara deixa, a obra nasce, a gente dá o nome da famíla, pode ser "Pinto de Souza Gardens" (aqui, já o Sousa se converteu em Souza, como é típico na javardeira nacional...), vende-se aquilo caro, e, se cair, foi porque deus, aliás, Jeová, fez a Serra inclinada, e o prédio escorregou.
E apontava para o horizonte e dizia, filho, do alto destas alturas, e até à fronteira, 20 séculos de negociatas nos contemplam!...
O Mariano chorava, porque das duas três, ou a Universidade era boa -- e era isso que me angustiava, se ele teria assinado, em 2002, antes do Picareta Falante ter bazado, qualquer papel, a dizer que aquilo funcionava "pedagogicamente", e só depois é que derrapara...,
e eu olhava-lhe bem fundo nos lindos olhos, enquanto ele chorava,
aposto Mariano, que... tu... assinaste...,
e ele chorava,
já estou a ver que tinham de manter a choldra aberta, porque o macacal estava todo a sacar licenciaturas à pressão...,
e ele chorava, chorava,
e ainda estava na Maré Alta dos Diamantes, muito diamante e pouco preto...
e eu: o Vara foram quatro anos comprimidos em dois, mas foi mais espertalhão, como nem sabe escrever, não mandou faxes, nem bilhetinhos, era pelo telefone, e do género, ou lançam a nota, ou a gente fecha já essa merda!...,
tu, Mariano, que até és um gajo inteligente, da Área da Física, pá, como é que tu te deixaste enrodilhar com essas calaceiras todas, tu já sabias que isso era tudo de papelão, como é que tu pudeste assinar um papel a dizer que... aquilo... pronto... existia. Agora estás com o rabo preso, porque, ou fechas e eles põem a boca no trombone, e vem a casa abaixo, ou não fechas, e tens de te demitir..., aliás, tu vais ter rapidamente de te demitir, quanto mais não fosse pela nossa aposta, e só quero ver, se pagares agora o jantar, se eu tenho, ou não tenho, razão,
e vai ele, sacou do cartão de crédito, e depositou-o em cima da contita pesada do repasto, a gorjeta ficava para o moço, por acaso, um brasileiro jeitoso, a única coisa que lhe fez, hoje, esta noite, cintilar, e não chorar, os lindos olhos,
os três lindos olhos...

O Efeito Borboleta Do Mundo Virtual


Sonata "Al Santo Sepolcro" RV 684 - Carta Aberta a António Balbino Caldeira



Dedicado, com estima, ao António Balbino Caldeira, do "Portugal Profundo"



Cristo jaz no Leito de Morte.

Foi, com alguma inquietação, que li a sua entrevista no "Correio da Manhã".

Trata-se de um texto, aparentemente, oportuno e circunstancial. José Sócrates é um homem em apuros, pelo menos, por aquilo que se quer fazer passar para a Opinião Pública.


Infelizmente, sou mais cínico, e um homem de minúcias.


Desde a crise que o "Braganza Mothers" fez estoirar na "Wikipédia", em redor da entrada "José Sócrates" e "Fernanda Câncio", e referenciada no "Público", que se percebeu que a Blogosfera não era inócua, e não é. Com alguma habilidade, conseguiu-se transformar em civilizados campos de peleja a Comunicação Social, a Blogosfera, e a Internet, em geral, sobretudo naquilo que se pretende assumir como o seu Espaço Enciclopédico do séc. XXI, e o será.

De algum modo, e para quem acompanhou o processo, esgrimi com as minhas armas próprias, muito séc. XVIII: no fim, o Marechal Poniatovsky e Monseigneur D'Artois, decidem, antes de disparar os arcabuzes, quem acaba por triunfar em campo. Em derradeiro caso, o florete decide, num recanto dos Jardins de Versalhes, a sorte da batalha.

Acontece, e já sentiu isso na pele no "Casa Pia" que estamos num século que não é o XVIII. É o século de gente sinistra e lúgubre, e capaz de tudo.

Toda esta polémica veio apenas provar o que já sabíamos, que Sócrates não existe, não por causa da polémica, mas porque, pura e simplesmente, nunca existiu. José Sócrates é o rosto de um dos mais espantosos grupos de interesses, que, na sombra, decidiu conduzi-lo ao cargo de Primeiro-Ministro de Portugal, para, qual boneco de lata -- e era fundamental escolher, para este momento, um boneco de lata de OZ, sem quaisquer sentimentos, excepto a Cólera e a Vaidade -- ah, sim, e um, muito importante, que me esqueci de acrescentar aqui: a VINGANÇA.


José Sócrates, enquanto cabeça do XVII Constitucional, dispõe da mais poderosa máquina de informação, policiamento e investigação secreta de que jamais alguém dispôs em Portugal. Ele incarna uma Santa Inquisição, mas com todo o aparato técnico do séc. XXI.

De um certo ponto de vista, nós, a Blogosfera, triunfámos, quando tacticamente decidimos pôr em causa a vaidade do Homem humano, e não a eficácia do técnico político.
Eu conheço muito bem a estrutura psíquica e emocional de José Sócrates: é um clássico de todos os manuais pós-freudianos. Há, lá dentro um misto de mulher em estado de possessão demoníaca com um lacrau enterrado na areia. Para mais, a mulher possuída deslocava-se num ridículo par de saltos altos, como se a Cena Política, de uma "passerelle", se tratasse.

Nós, Blogosfera, com a nossa fisga, partimos-lhe um dos saltos altos. Neste Tempo Pascal, "ela" parece arrastar-se pelo palco, manca, e risível. Mas vamos às minúcias: foi interessante ver a Câncio, desesperada, a apagar e a reescrever a entrada wikipédica do ... "tutelado" (basta ir lá consultar o histórico e ver o que fez "FC", que se apresenta como Fernanda Câncio -- ordinária, como de costume... -- ela própria).

Não foi por acaso que a Biografia adoptada para o lugar de nascimento, pretendidamente o Porto, vinha referencida, como origem, num Jornal, por acaso (?), o "Diário de Notícias", onde o texto,
convido-vos a lê-lo, vem realmente bem cozinhado. Como diriam os misóginos, "à Mulher, a cozinha".

Esta... cozinhou-a bem.

Nessa biografia não-oficial, conhecemos um outro José Sócrates "À semelhança da generalidade dos colegas, Sócrates era pouco praticante das primeiras aulas da manhã - essas horas eram preciosas para recuperar sono, caso na noite anterior tivesse ido com os amigos a uma boîte. A discoteca da moda era o "Etc", o bar era o "Triana" e Sócrates por lá andava, com o seu grupo de amigos. A saída de Sócrates junto do público feminino era considerável. O rapaz, que era um apaixonado por poesia, declamava-lhes poemas e "levava-as com a conversa", conta outro companheiro desses tempos, que pediu para não ser identificado. "Quando chegávamos a um bar, nós íamos beber e ele ia engatar", recorda o mesmo amigo. "Era um sucesso!" José Sócrates nunca foi homem de excessos, nem quando tinha idade para isso. Bebia com moderação, ficava até às tantas à conversa com os amigos à volta dos copos de cerveja e uísque, mas passava para a água ou Coca-Cola quando os outros ainda estavam a aquecer a garganta. "Era moderado nos hábitos, mas experimentou o que tinha que experimentar", conta um colega de aventuras. Não morre ignorante, isso é certo. Aos 20 anos fez as primeiras férias no estrangeiro (três semanas na vindima em França) e, nas viagens seguintes, conforme já contou em entrevistas, não deixou de visitar os "coffee-shops de Amesterdão." Foi um jovem do seu tempo, como costuma dizer."
Os "coffee-shops" de Amsterdão, leram bem... Aposto que, pelo menos metade dos leitores do meu texto já deu, nesta altura uma sonora gargalhada. Aqui fica a insinuação, e as consequências práticas: o assunto da Licenciatura não é para Sócrates uma questão primária. Nesta altura, quase que consigo vê-lo nas "sex", perdão "Cofee-shops" de Amsterdão -- umas mini-férias gozadas em silêncio -- era o que faltava estragarem-me o buraquinho, salvo seja, da Páscoa!... -- enquanto toda a máquina do Polvo trabalha para reconstituir os estragos da Imagem.
A segunda hipótese é mais lúgubre: as Forças da Sombra, que o colocaram na Linha da Frente, já o deixaram cair, e até já têm um boneco de lata preparado para o substituir.
Caro Balbino Caldeira, quando viémos para a Blogosfera, foi por razões que, "pessoanamente" falando, poderiam ser expressas assim: "Viémos para a Blogosfera, porque a Atmosfera não prestava, ou não servia".

É, portanto, necessário ternos em atenção o momento exacto em que deixamos de ser atiradores furtivos, para os pormos em conflito uns com os outros, deixando vir à superfície a podridão em que se movem, e, depois, retirarmo-nos, para a sabotagem seguinte, e ele há TANTAS a fazer!...


Um excesso de protagonismo atmosférico pode levar a tornar-mo-nos alvos e peões nas mãos de Forças Invisíveis, e nós apenas somos figuras de fábula, como Borges diria.
Partimos-lhe um dos saltos altos, mas, a esta hora, como na "Noite de Iguana", já ele atirou os sapatos de salto para o lado, e dança descalço, como Ava Gardner, entre dois morenos, eróticos e viris, numa praia do luar.
Pela minha parte, vou fazer o mesmo, e voltar ao Olimpo, uns, raptando Io e Europa, outros, ao luar, tropicalmente, com Ganimedes, segundo os gostos próprios.

Com a estima do

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

O significado da Coerência mudou?



Eu não nasci ontem!

Dedicado, sem ambiguidades, a Hymenaeus e a Paulo João Canavarro Branco, entre outras personagens anónimas e não só... E não adianta espernear e dizer que não, porque eu vi e sei... mesmo quando me mentem descaradamente.


“Vivemos numa sociedade que, em grande parte, marcha ‘ao compasso da verdade’ - ou seja, que produz e faz circular discursos que funcionam como verdade, que passam por tal e que detêm, por este motivo, poderes específicos. A produção de discursos ‘verdadeiros’ (e que, além disso, mudam incessantemente) é um dos problemas fundamentais do Ocidente. A história da ‘verdade’ - do poder próprio dos discursos aceites como verdadeiros - está totalmente por ser feita.” (Michel Foucault)
«O poder simbólico é, com efeito, esse poder invisível o qual só pode ser exercido com a cumplicidade daqueles que não querem saber que lhe estão sujeitos ou mesmo que o exercem.» (Pierre Bourdieu)
«For an ideology differs from a simple opinion in that it claims to possess either the key to history, or the solution for all the ‘riddles of the universe’, or the intimate knowledge of the hidden universal laws which are supposed to rule nature and man.» (Michel Wiewiorka)

«’Reality’ is what we take to be true. What we take to be true is what we believe. What we believe is based upon our perceptions. What we perceive depends upon what we look for. What we look for depends upon what we think. What we think depends upon what we perceive. What we perceive determines what we believe. What we believe determines what we take to be true. What we take to be true is our reality.» (Zukav)"





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